O setor de e-commerce no Brasil apresentou um crescimento forte em relação ao ano anterior. O número de lojas virtuais também aumentou em 17%, chegando a mais de 1,9 milhão.
Os dados são da nova edição da “Perfil do E-Commerce Brasileiro“, pesquisa anual realizada pela BigDataCorp, principal empresa de dados da América Latina, que avalia o cenário do comércio eletrônico no país. A pesquisa foi realizada em 2024, com base em uma amostra de mais de 23 milhões de sites brasileiros.
“A décima edição do ‘Perfil do E-Commerce Brasileiro’ revela que o comércio eletrônico no Brasil segue em alta, mesmo com a retomada das atividades presenciais. O setor se consolidou como uma opção conveniente, segura e diversificada para os consumidores, oferecendo uma variedade de produtos, serviços e formas de pagamento. A pesquisa também mostra que o e-commerce brasileiro está cada vez mais democrático, atendendo a diferentes públicos e regiões”, afirma Thoran Rodrigues, CEO da BigDataCorp.
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A pesquisa aponta um crescimento significativo nas empresas de pequeno porte, aquelas que têm um faturamento anual de até R$ 5 milhões. Esse aumento veio com uma queda na parcela de empresas que têm faturamento mais elevado, que hoje totalizam apenas 2.7% do total.
O estudo “Perfil do E-Commerce Brasileiro” destaca também uma redução na integração dos canais de venda físicos: a proporção de e-commerces que possuem loja física caiu para 16,5%, contra cerca de 19% em 2022.
Os marketplaces, por outro lado, seguem cada vez mais relevantes. O número de e-commerces presentes em pelo menos um marketplace teve um aumento de 61% nos últimos 2 anos, saltando de 14.8% para 23.8%.
Ainda para o especialista, a pesquisa evidencia um cenário promissor para o comércio eletrônico no Brasil.
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“Esse aumento reflete a resiliência e adaptação do setor em um contexto pós-pandemia. Interessantemente, pequenos negócios estão ganhando destaque, mostrando uma democratização do e-commerce. A queda na integração com lojas físicas e o aumento significativo em marketplaces realçam a eficácia do comércio eletrônico.” comenta.
Nas lojas online são oferecidos, principalmente, produtos e serviços com preço menor do que R$100 (72,3%). Já itens com valores acima de R$1 mil tiveram uma queda acentuada de 2022 a 2023 (20,5% vs. 15%). Uma grande parcela dos e-commerces (68,4%), possuem uma variedade de até 10 produtos à disposição do consumidor.
O estudo apontou que 73,5% dos e-commerces são familiares, e que 86% deles tem menos de 10 funcionários. 45,7% são, na verdade empresas individuais, nas quais apenas o empreendedor trabalha. A grande maioria das companhias nunca sofreu um processo por falha no atendimento ao cliente, mas 13,6% delas já passaram por essa experiência, reforçando a importância do cliente investigar a reputação da empresa antes de realizar uma compra.
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A preocupação com segurança contra fraudes bateu recorde alta para os empreendedores: 89% utilizam certificados SSL (Secure Sockets Layer), camada de segurança que criptografa os dados transacionados entre consumidor e loja online. Houve um grande aumento na adesão da ferramenta desde 2016 (73,8% vs 89,3% em 2023). Os lojistas também têm investido mais no uso de tecnologia para melhorar a experiência do cliente: 65,8% aceitam carteiras digitais como pagamento.
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