O eSocial é um módulo criado pelo Governo Federal para centralizar as informações trabalhistas e fiscais dos empregadores. Parte integrante do Sistema Público de Escrituração Digital (SPED), começou a ser implantado no início de 2018. Para as empresas, é importante conhecer o impacto do eSocial nos planos de cargos e salários.
Como é necessário planejar as funções e as remunerações, compreender o que muda ajuda a se manter dentro da lei. Ao final, a implantação do novo módulo se torna menos complexa.
A seguir, conheça o impacto do eSocial nos planos de cargos e salários.
O uso de eSocial busca facilitar a reunião e a análise de informações. Como resultado, há algumas modificações no cadastro dos funcionários, o que impacta o plano de cargos e salários diretamente.
Para entender melhor, veja quais são as principais transformações e como elas influenciarão o cotidiano empresarial.
Agora, o empregador tem que incluir um volume maior de dados na sua base. Já não basta apenas indicar o salário e as informações de identificação. É preciso, também, pontuar a remuneração específica da posição ocupada.
Sem esses dados, a admissão talvez não seja autorizada. Além disso, a falta dessas informações gera problemas com a declaração e pode até levar ao pagamento de multas, por exemplo.
Criada em 1977 e atualizada em 2002, a Classificação Brasileira de Ocupações serve para padronizar os nomes das funções nos diversos empreendimentos. Cada opção é acompanhada por uma sequência de seis dígitos, o que favorece a consistência de dados. No entanto, a CBO não era utilizada por todos os negócios. Com a chegada do eSocial, será preciso apresentar a classificação adequada.
Isso servirá, principalmente, para fazer o cruzamento de informações entre posições e remunerações. Também é um jeito de comparar valores entre segmentos ou empresas e de melhorar a fiscalização.
Para absorver o impacto do eSocial nos planos de cargos e salários as empresas devem começar a se preparar o quanto antes. Há uma progressão na implementação do sistema, então é essencial já estar preparado para quando a mudança acontecer. Nessa tarefa, alguns passos são fundamentais. Veja quais são eles, a seguir.
Tudo deve começar com uma visão clara das condições sobre as posições ocupadas no empreendimento. O mapeamento tem que compreender todos os setores, cargos, níveis hierárquicos, steps e remunerações.
Essa etapa serve para identificar cargos semelhantes ou iguais com salários distintos, por exemplo. Também é importante para entender como ocorre a dinâmica de progressão e promoção (horizontal e vertical) e qual é o caminho que cada colaborador pode traçar.
Feita a análise profunda sobre os cenários e cargos, é o momento de ajustar as condições oferecidas. Os salários de cargos semelhantes, por exemplo, devem ser apresentados de forma igual. Do contrário, será necessário mudar a nomeação dada a cada um — desde que não ocorra o desvio de função.
Caso a escolha seja por realizar a equiparação, todos deverão receber o mesmo valor, independentemente de condições como idade, gênero ou nacionalidade.
Depois de revisar — ou implementar — a estrutura de cargos e salários com a descrição específica de cargos ou funções e analisar as complexidades da política e dos procedimentos de remuneração, é necessário resolver os problemas existentes dentro da organização. Essa é uma etapa muito importante, visto que para dar conta do impacto do eSocial no plano de cargos e salários, também é preciso pensar no futuro. Assim, o planejamento de funções deve ser bastante completo e funcional.
Estabelecer um organograma com hierarquias, remunerações e planos de carreira é algo bem-vindo. Dependendo das necessidades, pode ser o caso de fazer uma subdivisão em relação aos setores, pois isso ampliará a visibilidade. A ajuda de uma equipe especializada de RH faz toda a diferença para obter efeitos otimizados.
Com o eSocial, pretende-se que todas as informações e obrigações estejam agrupadas em um único banco de dados. Portanto, é imperativo conservar uma organização criteriosa, sobretudo no que se refere às informações que serão passadas no sistema, a fim de que não haja inconsistências.
O eSocial já é realidade e infelizmente muitas empresas não estão se preocupando em adequar seus sistemas, processos e capacitar a sua equipe para este assunto. Muitos vão começar a tomar providências quando alguma multa for de fato aplicada.
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Conteúdo original via SociisRH
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