Streamings e TV por assinatura / Imagem: Freepik
Nos últimos anos, a forma como consumimos conteúdo mudou drasticamente. A televisão por assinatura, que por muito tempo foi a principal opção para quem buscava variedade na programação, perdeu espaço para os serviços de streaming. Com uma oferta crescente de plataformas e conteúdos sob demanda, o comportamento do público também se transformou.
Plataformas como Netflix, Prime Video, Disney+ e Globoplay caíram no gosto do público ao oferecerem mais flexibilidade e controle sobre o que assistir. O usuário não precisa mais esperar o horário do programa: ele escolhe o conteúdo, o momento e o dispositivo. Além disso, o catálogo das plataformas se renova com frequência e inclui produções originais que muitas vezes se tornam grandes sucessos.
Essa mudança de hábito impactou diretamente o modelo tradicional de TV paga. De acordo com dados da Anatel, o número de assinantes de TV por assinatura no Brasil vem caindo de forma contínua nos últimos anos, enquanto o mercado de streaming segue em crescimento acelerado.
Um dos fatores que influenciam essa migração é o custo-benefício. Em muitos casos, o valor cobrado por pacotes de TV por assinatura ultrapassa o total pago em duas ou três plataformas de streaming. Para o consumidor, a lógica é simples: se posso pagar menos e assistir o que quiser, por que manter um serviço mais caro e com menos liberdade?
Além disso, os streamings oferecem experiências mais intuitivas, com interfaces amigáveis, recomendação de conteúdo personalizada e a ausência de comerciais — um fator importante para quem busca otimizar o tempo de lazer.
Diante desse cenário, as operadoras tradicionais precisaram se adaptar. A Claro, por exemplo, começou a oferecer pacotes que integram canais ao vivo com acesso direto a apps de streaming, tudo em um único aparelho e com navegação simplificada. Essa estratégia busca unir o melhor dos dois mundos: a curadoria da TV por assinatura e a flexibilidade do conteúdo sob demanda.
Mesmo com a concorrência dos streamings, a TV por assinatura ainda possui um público fiel. Transmissões esportivas ao vivo, canais infantis, jornalismo em tempo real e alguns canais de entretenimento ainda são bastante consumidos. Para muitos, a TV linear continua fazendo parte da rotina.
O desafio está em tornar essa experiência mais moderna e competitiva. O público atual valoriza conveniência e personalização, e espera isso em qualquer formato de mídia.
O futuro aponta para um modelo híbrido, em que plataformas e operadoras caminham juntas para oferecer uma experiência mais completa. A tendência é que o usuário monte sua própria grade de conteúdo, mesclando streaming, canais ao vivo e conteúdos sob demanda conforme suas preferências e estilo de vida.
Os serviços de streaming mudaram a lógica do consumo audiovisual e obrigaram o mercado tradicional a se reinventar. A TV por assinatura, que já foi símbolo de exclusividade e variedade, agora disputa espaço com plataformas mais ágeis e acessíveis. Operadoras que entendem essa mudança e ajustam sua oferta saem na frente — porque no fim das contas, quem manda no controle é o usuário.
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