Ômicron: Nova variante já afetou mais de 15 milhões de pessoas pelo mundo

A nova variante Omicron está aterrorizando o mundo todo, principalmente pela rapidez na transmissão. A nova variante costuma provocar sintomas com menor intensidade em comparação com as demais cepas que já se espalharam até então.

Porém, “Assim como as variantes anteriores, a ômicron está hospitalizando e matando pessoas. Na verdade, o tsunami de casos é tão grande e rápido que está sobrecarregando os sistemas de saúde em todo o mundo”, disse o diretor da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, em janeiro deste ano.

O grande número de pessoas pegando a ômicron já está sendo sentido por médicos, enfermeiras e o resto da força de trabalho dos hospitais.

A Ômicron, detectada pela primeira vez em 30 de novembro no Brasil, já é dominante no País, segundo o Ministério da Saúde. Até o dia 10 de janeiro foram confirmados 392 casos da variante Ômicron com uma morte. O País tem, até o momento, 708 casos em investigação.

Sintomas

Os cinco sintomas mais comuns são:

– Secreção nasal;

– Dor de cabeça;

– Fadiga (leve ou grave);

– Espirro;

– Dor de garganta.

Mas o motivo desses sintomas mais brandos se dão pelo fato da grande quantidade de pessoas vacinadas, e por isso seus sintomas são frequentemente confundidos com resfriados.

E o maior problema é que mesmo quem está com sintomas leves ou assintomático pode colocar outras pessoas em risco.

Os sintomas podem aparecer até duas semanas após a exposição ao vírus, mas geralmente isso acontece por volta do quinto dia. 

Ômicron X Influenza (gripe) X Delta

Para se prevenir e se cuidar melhor, conheça mais sobre a variante Delta e Omicron e gripe. Confira os sintomas de cada uma:

ÔmicronInfluenzaDelta
Secreção NasalCorizaFebre
CansaçoTosse Tosse persistente
Dor de cabeçaDor de gargantaCoriza
EspirroDor no corpoEspirros
Dor de gargantaDor de cabeçaDor de cabeça
FebreDor de garganta

Sistema de saúde

A maior transmissibilidade da ômicron representar uma enorme preocupação ao sistema de saúde, ainda que uma porcentagem menor de pacientes precise de um suporte hospitalar, isso continua a representar um aumento expressivo da demanda por leitos, insumos e profissionais de saúde.

A taxa de hospitalizações, voltou a subir em algumas partes da Europa e dos Estados Unidos, e logo isso vai começar a ser visto também no Brasil.

“E isso nos leva àquele mesmo problema que enfrentamos no início da pandemia, em que a pressão sobre os serviços de saúde se torna um fator determinante para a gravidade da covid. Em outras palavras, se o paciente recebe um tratamento adequado, ele eventualmente se recupera. Agora, se faltam recursos humanos e materiais para atendê-lo, o risco de morte é maior” disse Werneck professor da Universidade Estadual do Rio de Janeiro

Esther Vasconcelos

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