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Open Finance: Confira as atualizações que estão impactando o mercado

Para o ano de 2024, acredita-se que o Open Finance terá um crescimento exponencial, reflexo do aumento notável no número de usuários e consentimentos ativos desde sua implementação. Este fenômeno, que já ganhou força este ano, está impulsionado por uma ampla gama de novas funcionalidades e melhorias na experiência do usuário, com as instituições financeiras desempenhando um papel crucial nesse progresso. 

Além disso, mudanças regulatórias e atualizações previstas para o mesmo período visam elevar ainda mais a segurança e a qualidade das informações compartilhadas no Open Finance. Tais inovações não só atendem às demandas do mercado, mas também promovem eficiência tanto para os usuários finais quanto para as fintechs e bancos participantes.  

Leia também: Nova era do Open Finance: Saiba o que muda para os investidores

Superando todas as expectativas antes mesmo do Carnaval, o Open Finance gerou  uma série de atualizações importantes  que estão  impactando diretamente o caminho das instituições participantes, promovendo melhorias substanciais e introduzindo novas funcionalidades. O grande destaque fica por conta do  lançamento de recursos de pagamentos inteligentes, que incorporam no escopo da Fase 3 funcionalidades de pagamentos automáticos e recorrentes.  Veja a seguir as principais novidades que já estão impactando o mercado: 

Aperfeiçoamentos na experiência do usuário:

A mais recente versão da API de Consentimento entra em produção no mês de abril, prometendo uma experiência mais fluida e eficiente para os usuários finais, principalmente nos processos de renovação dos compartilhamentos.

Fase 2: Modernização e melhoria na qualidade dos dados:

O Open Finance avança no cronograma de atualizações, lançando novas versões das APIs de Contas e Cartões de Crédito, com previsão de entrada em produção para março de 2024, trazendo maior padronização e qualidade nos dados compartilhados e gerando maior eficiência para as instituições participantes.

Leia também: Open Finance: Entenda o que é, como funciona e se vale a pena aderir

Fase 3: A revolução dos pagamentos inteligentes:

A aguardada introdução das funcionalidades de Pagamentos Recorrentes e Pagamentos Automáticos está prestes a transformar o cenário dos serviços de iniciação de transações de pagamentos. Prevista para abril deste ano, os pagamentos inteligentes, como vêm sendo chamados pelo mercado, prometem eficiência e automatização sem precedentes, destravando o Open Finance para processos de cash management e tesouraria e tornando o serviço ainda mais atrativo para as empresas. 

Como as empresas podem se preparar para a revolução do Open Finance?

Para se adequarem a esta dinâmica de transformações, as companhias devem adotar uma postura proativa, tendo em vista a compreensão dos impactos nos negócios, o investimento em tecnologia, o desenvolvimento de parcerias estratégicas, a melhoria na experiência dos clientes, a segurança e privacidade de dados, a otimização e a eficiência de processos internos e operacionais. Além de capacitar os funcionários com o conhecimento e as competências necessárias para lidar com os desafios e as transformações trazidas pelo Open Finance.

De acordo com Alan Mareines, CEO da Lina Open X,  o Open Finance vem cada vez mais deixando de ser um desafio das áreas de tecnologia e compliance, e passa a ser um assunto relevante para as áreas de negócios, não só das instituições financeiras diretamente envolvidas com o tema, mas também de diferentes empresas que usam dados financeiros e pagamentos digitais como ferramentas importantes para a execução de seus negócios. Para o executivo, “o Open Finance não é um produto, mas sim uma ferramenta poderosa que pode alavancar diferentes estratégias de negócios, quando utilizada com inteligência pelas empresas”.

Diante desse panorama dinâmico, fica evidente para as instituições financeiras que, responder à agenda evolutiva e às constantes atualizações do Open Finance, demanda um time dedicado e altamente especializado. Somente assim é possível garantir a conformidade e o cumprimento dos marcos regulatórios, assegurando um ambiente financeiro cada vez mais robusto e seguro para todos os envolvidos. 

A Lina nasceu com o objetivo de construir soluções tecnológicas para apoiar instituições financeiras e seguradoras brasileiras em todas as necessidades relacionadas ao ecossistema de compartilhamento de dados e serviços do Open Finance.

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