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Os para-raios são hastes metálicas feitas de aço, alumínio ou cobre. Elas são posicionadas em locais elevados, sendo muito vistas no alto de edifícios e torres com a função de proteger as estruturas e pessoas de possíveis raios.
Eles se conectam à terra por meio de fios condutores, apresentando um caminho sem resistência para a descarga elétrica atmosférica (raios).
A questão é que, diferente da crença popular, o objetivo dos para-raios não é atrair os raios, mas sim, ser um caminho para que os raios possam atravessar causando a menor quantidade de danos possível.
Considerando esse e outros, preparamos este conteúdo para falar sobre os tipos de para-raios que existem e porque são importantes para as construções. Confira!
Por conta da corrente elétrica transportada pelas descargas atmosféricas, os cabos elétricos e para-raios devem ser feitos de metais condutores de baixa resistência elétrica, como alumínio, cobre e aço, ditos anteriormente.
Esses materiais, quando são atravessados por uma corrente elétrica intensa, precisam resistir, pois sofrem um dano enorme do raio.
Qualquer objeto que tenha passado pelo processo de injeção de plástico ou um material similar irá derreter facilmente após absorver essa descarga. Por isso, todos os sistemas são compostos por:
O captor é definido de acordo com o tamanho do edifício. No entanto, em diversos casos já existe uma estrutura metálica que pode ser usada como para-raio predial.
Nesses casos, o responsável deve conectar esse sistema a outro subsistema de descida e aterramento. Para prédios com mais de 10 metros, é preciso ter um cabo em torno do perímetro para complementar o para-raio, de acordo com a determinação da norma.
Os sistemas de descida podem ser feitos com cabos de cobre nú com um tamanho específico. Eles são realizados nas edificações que possuem até 20 metros de altura.
No caso de um prédio maior que isso, o cabo de cobre deve ter um tamanho maior, de acordo com norma estabelecida. Os pilares de estruturas metálicas podem substituir o cobre na descida do para-raio.
Esse subsistema pode ser feito com colunas e alicerces do local onde o para-raio será instalado. Um sistema de aterramento trata-se de uma viga na terra que é conectado a um fio que percorre a casa para que a descarga contorne a estrutura.
São diversos tipos de para-raios existentes. Os modelos mais utilizados aqui no Brasil são o Melsens e Franklin, e podem ser descritos da seguinte forma:
Com os para-raios de Melsens, a construção é envolvida por uma armadura metálica. Na região do telhado é instalada uma malha de fios metálicos com hastes de 50cm. Essas são as receptoras das descargas elétricas e devem ser conectadas a cada oito metros.
Sua conexão com o solo, onde a energia dos raios é dissipada pelas hastes de aterramento, é feita por um cabo de descida. Esse cabo pode ser projetado usando a própria estrutura do edifício.
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Esse é o modelo mais utilizado, composto por uma haste metálica em que o sistema de captação é conectado e um cabo de condução que vai até o solo. A energia da descarga elétrica é dissipada por meio do aterramento.
Esse cabo condutor, que vai da antena ao solo, ´precisa ser isolado para não entrar em contato com nenhuma das paredes da edificação. As chances de o raio ser atraído por esse tipo de equipamento é muito alta, por isso é tão eficiente.
A instalação é feita pensando na segurança de residências, comércios, indústrias e o setor agrícola. Existem normas específicas que definem a dimensão e regras para a instalação se um para-raio, determinando que regiões de chuva constante, sua instalação é necessária.
Podemos destacar que os locais em que esse sistema deve ser instalado são: casas, indústrias, edifícios, escolas, hospitais. Esses locais devem ser compostos por uma estrutura em aço, madeira, alvenaria, aço e outras.
Por fim, a altura de instalação dos captadores (pontas dos para-raios) deve estar de acordo com o nível de proteção calculado para a estrutura, variando a partir do mínimo de 20 metros e máximo de 60.
Como vimos ao longo deste conteúdo, os para raios são importantes para proteger estruturas elevadas dos raios causados pelas descargas elétricas atmosféricas.
Quando instalados em residências ou construções menores que 30 m de altura são capazes de proteger uma grande área em formato de cone, cujo raio é aproximadamente igual à sua altura. Nessa região, as chances de ser atingido por um raio são mínimas.
Em construções mais altas, como em torres e prédios, a proteção contra os raios é efetiva somente até a altura de 30 m a partir do solo. Nesse último caso, a área protegida tem o formato próximo ao de um cone com altura e raio similares, de aproximadamente 30 m.
Com raios caindo próximo, em campo aberto, existem chances de pessoas ou construções serem atingidos por eles. Com os para-raios, todos são protegidos dessa descarga, evitando sérios danos à estruturas e protegendo a vida das pessoas.
Esse artigo foi escrito por André de Angelo, criador de conteúdo do Soluções Industriais.
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