Cresce a participação de mulheres nos investimentos durante a pandemia

A Bolsa brasileira está batendo recorde atrás de recorde quando o assunto é quantidade de investidores.

Depois de atingir os 2,8 milhões de CPF’s, o Ibovespa teve, em junho, um aumento de 8% no número de mulheres investindo com relação ao mês de maio. Definitivamente, uma marca histórica.

Este é apenas um dos indícios de que o público feminino está cada vez mais interessado no mercado financeiro. Elas vêm buscando informações online e mais: dividindo as suas descobertas nas redes sociais.

Informações online

Segundo dados do TradersClub, um dos principais apps de investimentos, também conhecido como TC, durante a pandemia o número de mulheres cadastradas na plataforma cresceu 139%, contra 91% de homens.

Apesar disso, a ascensão deste público ainda está muito no início, uma vez que, no número total de cadastrados, elas representam apenas 15%. 

Além das diversas funcionalidades gratuitas, como artigos educacionais sobre mercado de ações, cotação em tempo real e compilado das principais notícias sobre o mundo financeiro, o TC ainda oferece um canal de troca de ideias sobre investimentos exclusivo para as mulheres, o TC Donna.

“Falamos a linguagem das mulheres e buscamos oferecer todo o tipo de conhecimento para elas começarem a investir.

Desde os conceitos mais básicos, até aqueles mais avançados, como o mercado de opções.

As mulheres estão ganhando cada vez mais importância na sociedade e acreditamos que o mesmo vai acontecer no mercado financeiro no curto e médio prazos.”, afirma Isabela Lima, uma das líderes do projeto dentro da empresa.

Mas não é só no canal exclusivo para elas que as mulheres interagem dentro do TC. Durante a pandemia, o público feminino têm feito em média 300 publicações, diariamente, em todos os canais do TradersClub. Antes do coronavírus essa média era de 50, ou seja, um crescimento de 600%. 

Redes sociais

Além de buscarem conhecimento sobre o mercado financeiro, as mulheres estão cada vez mais engajadas em informar outras mulheres. Um belo exemplo disso é o recente caso da Gabriela Pugliesi e toda a repercussão gerada em torno do assunto.

A influenciadora, que tem mais de 4 milhões de seguidores em seu perfil no Instagram, publicou um vídeo em julho, depois de ficar três meses afastada da rede social, contando que durante o confinamento descobriu um novo talento: investir na Bolsa de Valores. 

“Estou operando na bolsa! Nunca na minha vida pensei que fosse fazer isso e amar…eu tenho esse controle emocional para operar na bolsa, eu acho que nasci para isso.”, afirmou.

Enquanto alguns profissionais criticaram Pugliesi por induzir as pessoas ao erro, muitos acreditam que, na verdade, publicações como essa são capazes de incentivar a população – em especial as mulheres que compõem a maior parte dos seguidores de perfis deste tipo – a darem um passo na direção da educação financeira.

Por exemplo, a coordenadora de comunicação, Giovanna Ribeiro, de 24 anos, está neste grupo de mulheres que começou a estudar e investir na pandemia influenciada pelos conteúdos do Instagram:

“Um belo dia eu estava olhando o Instagram e vi a publicação de uma amiga falando sobre os investimentos dela. Na hora lembrei que tinha um dinheiro guardado, pesquisei um pouco, estudei alguns temas e decidi me aventurar também.

De lá para cá, tenho tido muito aprendizado, mesmo que tenha optado por tomar pouco risco. Acompanhar a rentabilidade da carteira já virou parte da minha rotina.”

Mais uma prova de que iniciativas como o TC Donna e outras focadas no público feminino, com o propósito de educar a investir, têm muito potencial de crescimento nos próximos anos.

De fato, o mundo tem se tornado cada vez mais das mulheres, começando pelos investimentos.

Por TradersClub, um dos principais apps de investimentos, também conhecido como TC

Esther Vasconcelos

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