Perguntas e respostas sobre a Reforma do Imposto de Renda isenção até R$ 5 mil / Imagem canva pro
A Reforma do Imposto de Renda (IR) está gerando muitas discussões, especialmente após o envio do projeto de lei ao Congresso Nacional pelo governo federal. A proposta, que visa aumentar a faixa de isenção, pode impactar milhões de brasileiros.
Mas, será que ela realmente vai beneficiar a todos? Como fica a situação de quem ganha até R$ 5 mil? Vamos esclarecer essas dúvidas com perguntas e respostas que ajudam a entender o que muda e como você pode ser afetado.
A principal mudança proposta é a isenção do IR para quem recebe até R$ 5 mil por mês. Se o projeto for aprovado como está, isso significa que, a partir de 2026, quem ganha até esse valor não precisará mais pagar imposto. Além disso, quem ganha entre R$ 5 mil e R$ 7 mil terá um desconto progressivo, o que também reduzirá a carga tributária para esses contribuintes.
De acordo com os cálculos do Ministério da Fazenda, mais de 90 milhões de pessoas estarão na faixa de isenção total ou parcial, e 26 milhões de pessoas serão totalmente isentas. Isso significa que uma grande parte da população será beneficiada com a isenção ou redução do imposto a ser pago.
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A Reforma também traz uma mudança para aqueles que estão na faixa superior de rendimentos. Aproximadamente 141,4 mil contribuintes passarão a pagar o patamar mínimo de tributação, correspondente a 10%. Essa faixa inclui quem tem rendimento anual superior a R$ 600 mil. Mas, mesmo com essa cobrança, o imposto será progressivo, ou seja, quanto maior a renda, maior o valor a ser pago.
A economia para cada trabalhador vai variar de acordo com o valor de seu salário. Por exemplo:
Esses cálculos são baseados nas informações do governo e mostram o impacto positivo que a reforma pode ter no bolso dos trabalhadores.
Sim, quem recebe entre R$ 5 mil e R$ 7 mil vai pagar menos imposto do que paga atualmente, com um desconto progressivo. Veja a economia aproximada para diferentes faixas:
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Para quem é empregado formalmente (CLT), não haverá mudanças significativas. Os salários já são retidos na fonte, e a proposta não altera a tributação desses rendimentos. Contudo, se um trabalhador também recebe pagamentos via Pix ou por trabalhos extras, esses valores não sofrerão tributação adicional, desde que já sejam tributados na fonte.
A grande mudança será para rendimentos provenientes de fontes isentas, como dividendos. Mesmo que a renda total do contribuinte ultrapasse R$ 600 mil, a tributação adicional só ocorrerá se uma parte significativa do rendimento vier dessas fontes isentas. Caso contrário, não haverá alteração.
Para rendimentos anuais superiores a R$ 600 mil, será aplicada uma tributação progressiva. Por exemplo, executivos, investidores e empresários com rendas anuais entre R$ 650 mil e R$ 1,25 milhão pagarão uma tributação mínima, variando de 0,83% a 10%, dependendo do valor. Essa nova regra visa tornar a tributação mais justa, com taxas proporcionais aos rendimentos.
Agora que o projeto foi apresentado ao Congresso, ele passará por uma análise nas comissões temáticas. Depois, será discutido no plenário e, se aprovado, seguirá para o Senado. Caso haja modificações, o projeto será revisado novamente. Se aprovado, o presidente pode sancionar a lei, tornando-a definitiva.
A reforma do Imposto de Renda pode trazer benefícios significativos para a população, especialmente para aqueles com rendimentos de até R$ 5 mil. Além disso, a introdução da tributação mínima e a redução dos impostos para a classe média trazem uma perspectiva de mais justiça fiscal. Mas, para que as mudanças realmente aconteçam, o Congresso precisa aprovar a proposta, e o governo terá de continuar o trabalho de convencimento e esclarecimento.
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