Plano de carreira para a equipe pode estimular seu negócio

Segurança financeira, perspectiva a longo prazo e senso de pertencimento são objetivos perseguidos por todo profissional que decide formatar sua carreira dentro de uma organização. Essa garantia é uma premissa para que os colaboradores se motivem a cumprir suas metas e novos desafios.

Segundo a especialista em precificação e finanças, Beatriz Machnick, os benefícios qualitativos de longo prazo e o plano de carreira estão entre os principais elementos valorizados na hora de se candidatar a uma vaga de emprego. “O plano de carreira serve como um direcionamento para o crescimento profissional e uma maior eficiência de entrega. Ele permite que o indivíduo alcance cargos mais estáveis dentro do ambiente de trabalho, além de desenvolver a persistência, a disciplina e a paciência, uma vez que este é um processo gradativo que envolve inúmeros obstáculos e custos”, explica.

A especialista reforça, ainda, que o plano de carreira tem ligação direta com o crescimento econômico da empresa. “A experiência de mercado forma talentos cada vez mais competentes. O que antes era uma atividade que demandava diversas pessoas, hoje requer um único colaborador. Isso significa mais eficiência, o que precisa estar proporcional à remuneração e, também, ao retorno financeiro do negócio”, explica.

Para isso, é importante que a empresa estruture um setor de Recursos Humanos (RH) empenhado na implementação do plano e que transmita segurança aos profissionais e que seja sustentável financeiramente a longo prazo para a empresa. Um plano de carreira robusto proporciona uma maior organização e visão de alcance de evolução profissional, além de manter presente o desejo de galgar novas posições hierárquicas na corporação.

Beatriz Machnick reforça, para que esse instrumento seja utilizado com eficiência, é preciso alinhar os valores e interesses da firma aos do colaborador, para que fique transparente os critérios para uma promoção, por exemplo. Além disso, é necessário estabelecer metas, ter olhar crítico, apontar resultados concretos e esclarecer a gratificação. “É fundamental tornar o processo funcional e, também não deixar de investir na qualificação profissional. Caso contrário, a empresa pode enfrentar alta rotatividade, desmotivação e, consequentemente, baixos resultados”, finaliza.

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Wanessa

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