Ao todo, foram cumpridos 55 mandados de busca e apreensão, 46 de condução coercitiva e dois de prisão temporária. Foram necessários cerca de 200 policiais federais para essa operação, que, apesar de se concentrar no Distrito Federal, também se estendeu por Bahia, Maranhão, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Goiás, Pará, Piauí, Paraná, Rio de Janeiro, São Paulo e Tocantins.
Segundo explica a Polícia Federal, a ação foi resultado de investigações que começaram em agosto de 2016, depois de uma prisão em flagrante na imigração do Aeroporto Internacional Juscelino Kubitschek, em Brasília.
Os integrantes dessa organização criminosa estão sendo investigados por realizarem operações de câmbio não autorizadas, além de dissimularem a aquisição de imóveis de alto valor e promover a evasão de divisas. Para isso, a quadrilha falsificava documentos públicos e usavam “laranjas”.
Ainda de acordo com a PF, o “núcleo duro” da organização era composto por proprietários de postos de gasolina, agências de turismo, lotéricas, entre outros estabelecimentos. Essas pessoas é que ficavam encarregadas de adquirir de maneira fraudulenta imóveis para lavagem de dinheiro.
Para se ter noção, somente em uma das operações de compra e venda, o negócio chegou a R$ 65 milhões.
A PF ainda constatou que, para manter o esquema ilegal em funcionamento, a quadrilha ainda contava com o apoio de advogados, contadores, serventuários de cartórios, empregados de concessionárias de serviços públicos e até de um servidor da Polícia Federal.
O nome da operação é uma alusão à traição e deslealdade dos integrantes do “núcleo duro” da organização criminosa com o país.
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