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Programa Acredita: Micro e pequenas empresas são as principais beneficiárias para obter créditos

Sancionado pelo Governo Federal, o Programa Acredita é voltado para concessão de crédito para microempreendedores. Inicialmente apresentado como Medida Provisória (MP), que chegou a expirar e ser reenviada como projeto de lei, o programa criou também o Procred 360 e o Desenrola Pequenos Negócios.

Segundo o governo, o Acredita pode injetar pelo menos R$ 50 bilhões na economia ao longo dos próximos anos – são R$ 37,5 bilhões em três anos e R$ 12 bilhões sem horizonte definido.

Principais vertentes do Programa Acredita

O programa é dividido nos seguintes eixos:

  • Acredita no Primeiro Passo: destina R$ 500 milhões em microcrédito para empreendedores de baixa renda inscritos no CadÚnico, com pelo menos 50% das concessões reservadas a mulheres;
  • Desenrola Pequenos Negócios: voltado para microempreendedores, microempresas e empresas de pequeno porte com faturamento de até R$ 4,8 milhões, oferecendo descontos de até 90% nas dívidas, similar à faixa 2 do Desenrola Brasil;
  • Procred 360: linha de crédito para MEIs, micro empresas e taxistas que não acessam o Pronampe, com taxas de juros compostas pela Selic mais 5% ao ano e prazos de até 60 meses. As empresas lideradas por mulheres podem solicitar até 50% do faturamento do ano anterior, enquanto as demais têm um limite de 30%;
  • Acredita no Crédito Imobiliário: EMGEA como securitizadora, oferecendo condições diferenciadas em relação aos créditos imobiliários tradicionais;
  • Pronampe: renegociação de dívidas para empresas inadimplentes, garantindo que aquelas com mulheres como sócias principais possam obter empréstimos de até 50% do faturamento anual. Com a meta de viabilizar R$ 30 bilhões em crédito aos pequenos negócios até 2026, o programa contará com parcerias de instituições financeiras e o FAMPE, fundo de aval do Sebrae.
  • Acredita no Brasil Sustentável (Eco Invest Brasil): voltado para incentivar o investimento sustentável no Brasil, mobiliza capital privado e proteção cambial no âmbito do FNMC (Fundo Nacional sobre Mudança no Clima). O programa oferecerá linhas de crédito com proteção cambial e custos mais acessíveis para projetos sustentáveis que podem ser desenvolvidos em território nacional.
Ana Luzia Rodrigues

Formada em jornalismo há mais de 30 anos, já passou por diversas redações dos jornais do interior onde ocupou cargos como repórter e editora-chefe. Também já foi assessora de imprensa da Câmara Municipal de Teresópolis. Atuante no Jornal Contábil desde 2021.

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