Compras na Shein, Shopee e AliExpress ficam mais caras a partir de abril / Imagem canva pro
Consumidores que buscam preços baixos em plataformas como Shein, Shopee, Temu e AliExpress podem ter uma surpresa positiva em breve.
Um novo projeto de lei (PL) em tramitação na Câmara dos Deputados propõe o fim da chamada “taxa das blusinhas”, revendo a tributação federal que encareceu as compras internacionais de baixo valor. O tema será debatido em uma audiência pública nesta terça-feira (28).
Se aprovada, a mudança significaria o retorno da isenção do Imposto de Importação (federal) para remessas de até US$ 50, beneficiando milhões de brasileiros.
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O termo “taxa das blusinhas” popularizou-se por atingir principalmente vestuário e pequenos eletrônicos, mas refere-se, na prática, ao regime de tributação simplificada aplicado a qualquer compra internacional de até US$ 50, dentro do programa Remessa Conforme.
O regime atual, em vigor desde agosto de 2024, alterou radicalmente os custos para o consumidor:
| Valor da Compra (Produto + Frete) | Imposto Federal de Importação | ICMS (Estadual) |
| Até US$ 50 | 20% sobre o valor | + ICMS (geralmente 17%) |
| Acima de US$ 50 | 60% sobre o valor (com desconto fixo de US$ 20) | + ICMS (geralmente 17%) |
Atualmente, todas essas taxas são calculadas e cobradas automaticamente no momento do checkout pela própria plataforma, eliminando a surpresa de ter o produto retido na alfândega.
A proposta em discussão visa derrubar a alíquota federal de 20% para o limite de US$ 50. Para o consumidor, isso resultaria em:
O tema é complexo e polariza o debate econômico. De um lado, consumidores defendem o acesso a preços mais baixos; do outro, o varejo nacional — que paga impostos internos mais altos — argumenta que a isenção gera concorrência desleal. Especialistas, contudo, apontam que o principal problema do encarecimento interno está na alta tributação sobre os produtos fabricados no Brasil.
O futuro das “comprinhas” depende agora da análise do Congresso e da mobilização dos setores envolvidos.
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