Quem já enfrenta as dificuldades de declarar o Imposto de Renda no Brasil sabe que, mas quando o assunto é aumento de impostos, a coisa pode complicar ainda mais. Recentemente, um novo projeto de lei, o PL 141/25, começou a tramitar na Câmara dos Deputados e promete mexer com a vida de muitos contribuintes. Mas será que essa proposta realmente traz melhorias? Para alguns, pode ser a pior notícia do ano, especialmente para quem tem rendimentos mais altos.
A proposta de alteração na tabela do Imposto sobre a Renda das Pessoas Físicas (IRPF) sugere uma mudança significativa nas faixas de tributação, que pode resultar em uma carga tributária mais alta para quem ganha mais. Se o projeto for aprovado, a alíquota máxima passaria de 27,5% para 35%. Mas como isso afeta o bolso dos brasileiros?
A grande mudança trazida pelo PL 141/25 está na criação de oito faixas de tributação, o que amplia a progressividade do imposto. A boa notícia é que quem tem rendimentos de até R$ 5.000 por mês seria isento de pagar o imposto, o que é um alívio para uma boa parte da população. Mas para quem ganha mais, a situação começa a pesar.
A alíquota começa a subir conforme o rendimento aumenta, e a proposta prevê uma carga de até 35% para rendimentos acima de R$ 39.300 mensais. A tabela proposta, que ainda pode ser ajustada, ficaria assim:
A maior alíquota, de 35%, já é um grande ponto de preocupação para quem ultrapassa essa faixa. Mas quem ganha acima de R$ 39 mil já é um público que, muitas vezes, pode pagar impostos mais elevados, então o impacto depende muito do perfil de cada contribuinte.
Os deputados responsáveis pela proposta – Sâmia Bomfim, Fernanda Melchionna e Glauber Braga – argumentam que a atual tabela do IRPF está defasada e não reflete adequadamente a realidade econômica do país. De acordo com os autores, a ideia de aumentar a progressividade tem como objetivo fazer com que quem ganha mais contribua mais para o sistema, enquanto quem tem rendimentos menores pague menos.
Além disso, eles defendem que esse aumento na tributação dos mais ricos poderia gerar recursos para investimentos em áreas como desenvolvimento sustentável e também ajudaria a promover maior mobilidade social, estimulando a formalização de rendas. Mas, se, por um lado, essa medida tem boas intenções, por outro, ela pode desagradar aqueles que já enfrentam uma carga tributária pesada.
O PL 141/25 ainda precisa passar por diversas etapas antes de entrar em vigor. Primeiramente, ele será analisado pela Comissão de Finanças e Tributação e pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ). Se for aprovado nessas comissões, o projeto segue para o Senado e, depois, para a sanção presidencial. Mas, até lá, a proposta pode ser alterada, e ainda existe um longo caminho pela frente até que se torne lei.
Se o projeto for aprovado conforme está, o impacto será significativo para muitos brasileiros. Mas para quem está na faixa dos rendimentos mais altos, a situação pode se tornar mais difícil, com a alta da alíquota podendo chegar a 35%. E a pergunta que fica é: será que a medida vai realmente beneficiar a economia como um todo? Ou, como muitos temem, será um peso extra para aqueles que já pagam impostos elevados?
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Independentemente de qual lado você está, uma coisa é certa: as mudanças no Imposto de Renda sempre geram discussões e preocupações. Mas essa proposta tem o potencial de causar um impacto grande nas finanças pessoais dos contribuintes, especialmente para quem está na faixa mais alta da tabela.
Acompanhar a tramitação do PL 141/25 e entender os efeitos dessa mudança é essencial para quem deseja se planejar adequadamente. Até lá, mas uma coisa é certa: a preparação para a declaração do Imposto de Renda nunca foi tão importante.
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