Imagem por @Yanik Chauvin / freepik
Com a economia enfraquecida, a maior preocupação dos diretores financeiros do Brasil em 2015 é administrar bem o caixa e garantir liquidez. Essas medidas foram apontadas como prioritárias por 64,7% dos executivos da área em uma pesquisa da Michael Page.
O estudo ouviu 3.000 pessoas em 70 países. Conforme os dados obtidos, a fatia de profissionais que dará atenção especial à gestão do caixa e à liquidez no país é maior do que a média global, de 48,2%.
Em segundo lugar fica a otimização de custos, mencionada entre as prioridades por 58,3% dos entrevistados no Brasil. Na sequência, aparece a otimização de processos e a gestão de risco financeiro, com 57,8% e 28,9% das citações, respectivamente.
As fusões e aquisições só figuram no quinto lugar, lembradas por 25,7% dos pesquisados. Em seguida vem a implementação de sistemas de informação ERP, com 25% das menções, e o foco nos preços de transferência, com 5,9%.
De acordo com o levantamento, os esforços dos diretores financeiros no Brasil não estarão alinhados com os de outros países da América do Sul e de outras regiões. No subcontinente, a otimização de processos foi a medida mais anunciada entre as prioridades para 2015, com 66,6% das citações.
Essas melhorias também foram as mais lembradas por 60,9% dos ouvidos no Oriente Médio. Já os administradores da América do Norte (56,7%), Europa (62,7%), Ásia (61,4%) e África (69,7%), estarão mais voltados à otimização de custos.
“A incerteza sobre o processo de recuperação da economia global, reforçado pelo cenário de recessão na Europa, justifica a priorização da otimização de custos pelos CFOs da região”, explica Marcelo de Lucca, diretor-executivo da Michael Page, em nota.
“Já no Brasil, o baixo crescimento econômico acende o sinal amarelo e os profissionais estão concentrados em fazer caixa, garantindo a liquidez e a margem de lucro de suas empresas”, completa.
Segundo a pesquisa, o índice de confiança dos diretores financeiros na economia local ficou em 45% em 2014.
Mudanças
Sessenta e dois por cento dos diretores financeiros no Brasil disseram que implementar novas políticas (como controles internos e alinhamento de processos) está entre as mudanças planejadas para este ano em suas empresas. A média global ficou em 50%.
Em segundo lugar na lista de alterações que já estão na agenda dos executivos brasileiros aparece a implementação de software, mencionada por 57% deles, contra 47% no mundo todo. (Veja mais na tabela).
Para a Michael Page, esses dados são um reflexo do alto volume de fusões e aquisições ocorridas no país nos últimos anos.
Mudanças planejadas pelos CFOs do Brasil para os próximos 12 meses: Com informações da Revista Exame
Mudanças | Fatia |
---|---|
Implementação de novas políticas | 62% |
Implementação de software | 57,2% |
Centros de serviços compartilhados | 27,8% |
Centralização | 18,2% |
Terceirização | 13,9% |
Internalização | 13,9% |
Decentralização | 11,2% |
Nenhuma mudança significativa | 8,6% |
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