Reajuste da gasolina e do Gás de cozinha aumenta o preço de ambos os produtos

O reajuste no preço da gasolina e do gás de cozinha (GLP) em vigor desde o dia 9 de outubro, representou um aumento no valor dos referidos produtos. A correção foi de 7,2% em cada um deles. 

Conforme a Petrobrás, o aumento no preço é devido aos patamares internacionais de preços do petróleo que devem ser acompanhados pelos preços dos produtos, e da taxa do câmbio, “dado o fortalecimento do dólar em âmbito global”.  

Ademais, a empresa alega que os referidos reajustes são importantes, sobre a justificativa que “o mercado siga sendo suprido em bases econômicas e sem riscos de desabastecimento pelos diferentes atores responsáveis pelo atendimento às diversas regiões brasileiras.”

Aumento no Preço médio da gasolina e do gás de cozinha

Mediante os reajustes da Petrobras, o preço médio da gasolina elevou de R$ 2,78 para R$ 2,98 por litro. Ademais, considerando a mistura obrigatória de 27% de etanol na gasolina vendida nos postos brasileiros, o valor da gasolina na bomba passa a ser em média de R$ 2,18 por litro. 

No que diz respeito ao gás de cozinha, o preço médio passou de R$ 3,60 para R$ 3,86 por kg. Desta maneira, o botijão de 13 kg terá um valor equivalente a R$ 50,15. 

Ps: Não foram divulgados pela estatal novos reajustes em outros combustíveis. No entanto, ao fim do último mês, o diesel foi reajustado em 8,89%. 

Conforme os dados do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), divulgados pelo IBGE, a gasolina elevou cerca de 39,6% enquanto o gás de botijão aumentou por volta dos 34,67%. Isto considerando o apanhado de 12 meses até setembro de 2021. 

Conflitos do governo com a Petrobrás

O valor dos combustíveis nas bombas em postos brasileiros levou a um embate entre o Governo Federal e a estatal. Neste sentido, o presidente da república, alega avaliar possíveis soluções para fazer com que o preço da gasolina e do diesel recuem, em contrapartida, Joaquim Silva, presidente da Petrobrás afirmou que a política de preços será mantida, de maneira que é possível até um aumento nos preços. 

Ademais, o líder da Câmara dos Deputados, Arthur Lira,  recentemente defendeu uma mudança na cobrança do ICMS. No entanto, secretários estaduais da fazenda, não enxergam êxito na proposta do deputado, alegando até a possibilidade de perdas na receita dos estados. 

Lucas Machado

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