Remédios mais caros a partir de amanhã quanto vou pagar / Imagem freepik
A partir desta segunda-feira (31), os preços dos medicamentos sofrerão um ajuste de acordo com a Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED), um órgão responsável por regulamentar os preços no setor farmacêutico. Mas, o que isso significa para o bolso do consumidor? Vamos entender os impactos desse reajuste, como ele será aplicado e quanto você vai pagar a mais.
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Mas, antes de mais nada, o que realmente mudou? O reajuste médio permitido pela CMED neste ano é de 3,83%, mas esse aumento não é uniforme para todos os medicamentos. Na verdade, a taxa de reajuste depende do tipo de concorrência que o produto tem no mercado.
Esses percentuais representam o teto de aumento para cada categoria, mas os fornecedores (fabricantes, distribuidores, farmácias) podem aplicar valores menores. Mas o que realmente impacta no bolso do consumidor é que nem todos os produtos terão esse aumento logo de imediato. Dependendo do estoque e da competição entre as farmácias, o aumento pode demorar a ser repassado ao consumidor.
O ajuste nos preços dos medicamentos é determinado anualmente pela CMED, levando em conta fatores como inflação e custos de produção. Mas, a razão principal é a necessidade de garantir que o setor farmacêutico continue rentável, para que haja investimentos em pesquisa e desenvolvimento de novos produtos. A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) explica que, embora o aumento ajude a compensar a inflação e os custos de produção, ele também funciona como uma proteção ao consumidor, evitando aumentos abusivos.
Além disso, a distribuição e a competitividade entre farmácias desempenham um papel importante, e isso significa que, embora o aumento tenha sido estabelecido, o preço final que você pagará pode ser diferente dependendo do lugar onde compra.
Mas, será que esse aumento será sentido imediatamente pelos consumidores? De acordo com Nelson Mussolini, presidente executivo do Sindusfarma, o impacto pode demorar a chegar. Ele afirma que a reposição de estoques nas farmácias e as estratégias comerciais podem fazer com que o aumento não aconteça de imediato. Isso significa que os consumidores podem não ver o preço mais alto logo após o reajuste.
Em outras palavras, os valores podem variar, e, dependendo das políticas de cada farmácia, o aumento pode ser aplicado de forma gradual ou até adiado. Mas, de qualquer forma, é aconselhável que o consumidor fique atento e pesquise preços antes de realizar a compra.
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Se você está preocupado com o impacto desses aumentos no seu orçamento, uma boa estratégia é pesquisar bem os preços antes de comprar medicamentos. Mas, como fazer isso de forma eficaz? Aqui vão algumas dicas:
Mas, e como o reajuste afeta o setor farmacêutico? Nelson Mussolini, também afirma que este é o menor reajuste médio desde 2018, o que pode ser um reflexo da dificuldade econômica que a indústria está enfrentando. Com esse aumento reduzido, pode haver um impacto negativo no setor, com redução de investimentos e até possíveis dificuldades na produção de novos medicamentos. Mas, o objetivo da CMED é justamente equilibrar o aumento para não comprometer o abastecimento e permitir que o setor continue crescendo.
Mas, e agora, o que você pode fazer? O aumento nos preços dos medicamentos é inevitável, mas existem maneiras de minimizar o impacto no seu bolso. Pesquise, compare preços e esteja atento às promoções nas farmácias. Mas, acima de tudo, lembre-se de que o aumento pode ser gradual, e a forma como ele chega até você pode variar.
Portanto, fique atento e procure formas de economizar, sem comprometer sua saúde. O reajuste de 3,83% pode ser um desafio, mas com informação e estratégia, é possível lidar com ele de maneira tranquila.
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