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Riscos de comprar um Aparelho Auditivo pagando preços suspeitos e sem consulta especializada
O início do uso de aparelhos auditivos é um processo que leva mais tempo e exige mais etapas do que só adquirir um dispositivo com configurações padronizadas e passar a colocá-lo na orelha, como é tido pelo senso comum. Antes de começar a utilizar esta tecnologia assistiva, é preciso que o paciente realize uma audiometria de alta precisão, na qual um fonoaudiólogo especializado identifica o tipo de aparelho mais indicado para o grau da perda auditiva reconhecida.
Depois, com o aparelho em mãos, faz-se necessária ainda a personalização de como as ondas sonoras serão captadas, tendo em vista que o processo de perda auditiva possui caráter único e individual, de modo semelhante a impressões digitais, e por isso, cada aparelho precisa de uma configuração particular e minuciosa.
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O cumprimento dessas etapas, com o acompanhamento de profissionais capacitados, aumenta a chance de adaptação do paciente com o aparelho auditivo e impede que um dispositivo que apresenta problemas de qualidade, por exemplo, seja utilizado de modo a prejudicar a saúde auditiva do usuário.
Preços altos e a demora no atendimento, no entanto, muitas vezes afugentam aqueles que precisam passar por este processo, fazendo com que eles frequentemente optem por alternativas com configurações padronizadas que são comercializadas em e-commerces por preços mais baixos e que, em grande parte dos casos, não vão resolver o problema do paciente, e, sim, fazer com que ele passe a integrar uma parcela de 87% da população brasileira que está consciente sobre sua perda auditiva, porém não quer fazer uso do aparelho por dificuldade de adaptação.
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De acordo com a fonoaudióloga e audiologista Luciene Machado, que atua no centro auditivo Audição de TODOS, a compra de produtos sem fiscalização, além de não possuir qualquer garantia de funcionamento, também pode representar um risco à saúde auditiva do usuário. “Todo e qualquer aparelho auditivo vendido por revendas autorizadas são fiscalizados pelo Conselho Regional de Fonoaudiologia, bem como é exigido o acompanhamento do paciente pelo profissional fonoaudiólogo. Além disso, todos os aparelhos auditivos comercializados no Brasil devem ser aprovados pelo Inmetro e pela Anvisa, de modo que sejam seguros e confiáveis”, pontua Luciene.
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