Saúde mental papéis de infãncia afetam sua vida amorosa dessa forma / Imagem canva pro
Todo mundo tem uma história. Mas nem todo mundo percebe que essa história começou bem antes dos primeiros boletos, da faculdade ou daquele primeiro emprego. A verdade é que muita coisa sobre como você ama — e até como você se sabota nos relacionamentos — nasceu lá na infância. E sim, isso pode estar influenciando muito mais do que você imagina.
Quando criança, talvez você tenha sido o que apaziguava os conflitos em casa. Ou o que precisava “merecer” amor com boas notas. Talvez tenha aprendido a ficar de olho em tudo — ou simplesmente preferiu não depender de ninguém. Mas esses papéis, que serviram para sobreviver em ambientes muitas vezes instáveis ou emocionalmente distantes, ainda moram dentro de você hoje.
Porque esses antigos mecanismos, que antes protegiam, agora podem limitar. E quando o assunto é vida amorosa, eles podem virar verdadeiros sabotadores emocionais.
Segundo psicólogos e estudos recentes, como os publicados na revista Emotion e na Communication Monographs, essas adaptações da infância moldam nossas respostas emocionais, os gatilhos que nos afetam e até as formas como buscamos (ou evitamos) conexão no presente.
Sabe aquela pessoa que prefere engolir o choro a entrar numa briga? Que diz “tá tudo bem” quando está tudo menos bem? Essa pode ser você — se, na infância, aprendeu que expressar emoções trazia punição ou afastamento. Mas reprimir sentimentos não traz paz. Traz distância. E o outro sente.
Mas a solução não é virar explosivo do dia pra noite. O segredo está em começar pequeno. Nomear emoções, se abrir aos poucos, tolerar o desconforto e aprender que conflito saudável fortalece — não destrói.
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Tem gente que acredita que o amor precisa ser merecido. Ganha-se com esforço, dedicação e desempenho. Se você cresceu com pais distantes ou exigentes, talvez tenha aprendido que o afeto vem só depois da performance.
Hoje, isso pode te transformar no “CEO” do relacionamento: organiza, lembra, planeja… mas raramente relaxa. E o pior: se culpa por querer reciprocidade.
Mas amar não é um emprego. A cura começa quando você aprende a receber, sem medo. A descansar, sem culpa. A entender que o seu valor não está só no que você faz — mas em quem você é.
Se sua infância foi marcada por instabilidade, talvez você se torne um especialista em prever problemas — mesmo onde não existem. Silêncio vira ameaça. Mensagem não respondida vira crise.
Mas nem todo silêncio é rejeição. Aprender a pausar, respirar e perguntar (em vez de presumir) é o início da liberdade. Porque relacionamentos saudáveis não exigem controle — exigem confiança.
Talvez você tenha crescido ouvindo que era “sensível demais” — e decidiu nunca mais mostrar o que sentia. Agora, na vida adulta, ser independente virou sua armadura. Mas a verdade é que conexão exige vulnerabilidade.
E não, isso não te torna fraco. Te torna humano. Dizer “não sei lidar com isso, mas estou tentando” pode ser mais forte do que anos de silêncio.
Tem. E começa ao entender que sua criança interior não é o problema. Ela só tentou se proteger com o que tinha. Hoje, você pode ensinar a ela que há novas formas de se relacionar — com amor, respeito, espaço e verdade.
O passado moldou você, mas não precisa definir você.
Se você chegou até aqui, talvez seja hora de olhar para dentro — com carinho. Porque entender os papéis que você assumiu na infância pode ser o primeiro passo para construir um amor mais livre no presente.
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