Reforma Tributária: Disputa entre Entidades de Prefeitos Pode Atrapalhar Conselho do Novo Imposto?
A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado aprovou, nesta quarta-feira (17), o projeto de lei que regulamenta a Reforma Tributária. Com a aprovação, o texto agora segue para o Plenário para ser votado em regime de urgência.
O projeto, apresentado pela Presidência da República, recebeu 517 emendas na CCJ, com cerca de 150 sugestões incorporadas pelo relator, senador Eduardo Braga (MDB-AM). Para Braga, a iniciativa é essencial para o crescimento econômico e a criação de empregos, destacando que é a primeira grande reforma tributária construída de forma democrática no país.
A reforma tributária, instituída pela Emenda Constitucional 132 de 2023, cria dois novos tributos: o Imposto sobre Bens e Serviços (IBS), que substituirá o ICMS (estadual) e o ISS (municipal), e a Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS), de competência federal.
Entre as principais alterações no projeto (PLP 108/2024), destacam-se:
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O projeto também regulamenta o cashback, a devolução de impostos para pessoas de baixa renda. A arrecadação do IBS e da CBS será ajustada para custear esse benefício.
No que diz respeito a heranças, o Imposto sobre Transmissão Causa Mortis e Doação (ITCMD) passará a ter alíquotas progressivas, ou seja, quem herda mais, paga mais. A cobrança também será aplicada a heranças em trusts (bens administrados por terceiros).
A cobrança do Imposto sobre Transmissão de Bens Imóveis (ITBI) passará a ser feita no momento do registro da escritura. Além disso, a Contribuição para Iluminação Pública (CIP) poderá ser usada para financiar sistemas de monitoramento urbano, o que pode aumentar a alíquota.
A fiscalização durante a transição para o novo sistema será pedagógica. O projeto também cria o Comitê Gestor do IBS (CG-IBS), uma nova entidade pública que coordenará a arrecadação e a fiscalização do imposto. O comitê terá autonomia técnica e será fiscalizado pelos Tribunais de Contas.
A questão dos créditos acumulados de ICMS também foi resolvida. As empresas poderão usar esses créditos para compensar débitos do ICMS ou transferi-los a terceiros. O projeto também isenta da incidência de IBS e CBS os Fundos de Investimento em Direitos Creditórios (FIDC).
Com a aprovação na CCJ, o projeto segue para a votação no Plenário do Senado. A expectativa é que a transição para o novo modelo tributário comece a partir de 2025.
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