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Situação do RS é desesperadora e é preciso união para reconstruir, diz Paim

O senador Paulo Paim (PT-RS) lamentou, em pronunciamento no Plenário nesta segunda-feira (6), o estado de calamidade pública em que se encontra o Rio Grande do Sul, com milhares de pessoas desabrigadas e cidades completamente alagadas devido às intensas chuvas que assolam o estado. Emocionado, o senador relatou histórias de famílias separadas e destacou a situação enfrentada pelos bombeiros, que precisam fazer escolhas sobre quem resgatar em meio à falta de recursos e tempo limitado.

— Até agora, 345 municípios foram atingidos, mais de 850 mil pessoas afetadas (mais de 1 milhão de pessoas, eu diria, sem medo de errar) afetadas. Há 265 municípios em estado de calamidade pública, mais de 200 mil desalojados; 276 que apareceram com escoriações, feridos; 105 desaparecidos. O número já está em 83 pessoas mortas, porque os desaparecidos, infelizmente, muitos vão aparecendo mortos. Milhares e milhares em abrigo, barcos e helicópteros fazem o resgate. Mais de 20 mil pessoas foram resgatadas, mais de 3 mil animais resgatados. Todos esses dados que falei aqui estão sendo atualizados — afirmou.

Paim destacou ressaltou ações emergenciais tomadas pelo governo federal e estadual para amparar as vítimas das enchentes, como o envio de equipes de resgate, a operação de hospitais de campanha e a liberação de recursos financeiros. Além disso, enfatizou a importância das emendas parlamentares destinadas à reconstrução do estado.

— A população atingida pelas chuvas sofre e sofre muito. É o terceiro ou quarto ciclone ou chuvas torrenciais que aconteceram agora, em pouco tempo. É preciso que se enviem equipes de saúde, medicamento e insumos; a criação de sala de situação na Anatel com as principais empresas de telefonia para viabilizar sinal de telefone e internet, porque a maioria das cidades está sem telefone, sem internet, sem luz, sem água, onde a água chegou agredindo a todos; recuperação das rodovias, acolhimento e distribuição de mantimentos. Institutos e universidades federais do Rio Grande do Sul estão pondo os institutos à disposição dessa população; a articulação com as empresas produtoras de oxigênio para garantir fornecimento aos hospitais.

O senador também observou que o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, decidiu criar uma comissão externa composta por oito senadores para centralizar os esforços de ajuda e coordenação no Senado. Ele ressaltou a importância da união de todos os setores para enfrentar a emergência e iniciar o processo de reconstrução do estado após o fim das chuvas.

— No primeiro momento é salvar vidas, mas, em seguida, não tem mais água, água não tem, não tem luz, não tem gasolina, as pontes, a maioria, nos lugares onde o rio passa, estão estouradas. Como é que vai entrar a alimentação? De fato, é um estado de guerra.
loureiro

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