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Teto do INSS deve subir para R$ 6.973,99 em 2022

O teto do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) deve subir para R$6.973,99 se as projeções do reajuste do salário mínimo se confirmarem no valor de R$1.192.

O Ministério da Economia fez uma nova revisão mudando a previsão da inflação para 2021. A pasta calcula um aumento da inflação em 8,4%, com o INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor) mais alto vai mexer com os valores do INSS, mudando o teto de R$ 6.433,57 para R$ 6.973,99 (valor máximo pago em aposentadorias). O INPC acumulado de janeiro a dezembro também é aplicado no reajuste anual de todas as aposentadorias do INSS.

Segundo informações do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), atualmente, 50 milhões de brasileiros recebem um salário mínimo no Brasil, destes, 24 milhões são aposentados, beneficiários do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).

Sendo assim, se o salário mínimo subir de R$ 1.100 para R$ 1.192, os aposentados e pensionistas do INSS também terão os valores de seus benefícios reajustados partir do ano quem vem. Quem recebe um salário mínimo de R$ 1.100 passará a receber R$ 1.192.

Os aumentos no salário mínimo não tem elevado o poder de compra dos brasileiros, em 2021, o reajuste de 5,26% não repôs a inflação que ficou em 5,45% somados ao INPC.

Em 2022 não será diferente se for confirmado o valor de R$ 1.192, novamente não haverá “ganho real” no poder de compra do salário.

Segundo os cálculos do governo, para cada R$ 1 de aumento do salário mínimo é criada uma despesa em 2021 de aproximadamente R$ 355 milhões.

No último relatório Focus, os analistas de mercado consultados pelo Banco Central estimaram uma alta de 5,04% para o PIB de 2021. Para 2022, a estimativa no Focus é de crescimento de 1,72%.

A Associação Brasileira de Supermercados (Abras) iniciou uma parceria com a Fundação Instituto de Administração (FIA) para analisar preços das indústrias e verificar quais aumentos são aceitáveis e quais não são justificáveis. Com essas informações, o setor pode evitar a alta abusiva de preços.

O primeiro produto avaliado pela parceria foi o arroz. O quilo do alimento subiu 39,8% nas prateleiras em 12 meses, segundo a Abras, segundo informou o portal UOL.

A alta nos preços dos alimentos afeta os mais pobres que muitas vezes deixam de comprar produtos básicos do dia-a-dia. Principalmente os aposentados e pensionistas, que precisam cuidar da saúde, comprar remédios. Com a alta de preços, eles vão ter que escolher o que comprar.

Jorge Roberto Wrigt

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