Trump avalia compra da Groenlândia como estratégia de expansão territorial

O presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, está seriamente avaliando a possibilidade de adquirir a Groenlândia. Segundo três fontes familiarizadas com seus planos, a iniciativa busca tanto expandir a influência americana no Hemisfério Ocidental quanto consolidar um legado histórico.

Na última terça-feira (7), Trump afirmou que não descarta o uso de ações militares ou econômicas para garantir o controle do território dinamarquês ultramarino após assumir a presidência, em 20 de janeiro. A declaração surpreendeu aliados europeus, que temem pela inviolabilidade das fronteiras em um cenário global cada vez mais instável.

Embora tenha mencionado brevemente essa possibilidade durante seu primeiro mandato, os comentários recentes reforçam que o interesse de Trump na Groenlândia é mais do que uma ideia passageira: trata-se de uma ambição estratégica.

Antecedentes históricos e motivações estratégicas

Uma fonte próxima às discussões internas relatou à Reuters que é improvável que Trump recorra à força militar para adquirir a Groenlândia. Historicamente, o último caso de expansão territorial dos EUA ocorreu em 1959, quando Alasca e Havaí foram incorporados como os 49º e 50º estados do país, sob a presidência de Dwight Eisenhower.

Outro assessor revelou ter visto uma lista de prioridades de política externa elaborada pela equipe de Trump após sua vitória eleitoral em 5 de novembro. Entre os itens, destacou-se a proposta de “comprar a Groenlândia”.

Trump tem defendido publicamente a aquisição da ilha como uma questão de segurança nacional. Contudo, a Dinamarca, que administra a Groenlândia há séculos, foi categórica ao afirmar que o território “não está à venda”. Atualmente, os 57 mil habitantes da ilha gerenciam seus próprios assuntos internos, embora sob a tutela dinamarquesa.

Preocupações geopolíticas e legado presidencial

Assessores de Trump esperam uma reorientação da política externa americana para priorizar as Américas durante seu governo. O presidente eleito demonstra preocupação com a crescente influência chinesa e russa na região, que considera uma extensão estratégica do território dos EUA.

Além da relevância geopolítica, a aquisição territorial também é vista como uma oportunidade para Trump construir um legado duradouro. Fontes próximas afirmam que ele busca ser lembrado como um líder que ampliou o território americano e reforçou sua posição global.

Nas últimas semanas, Trump também mencionou a possibilidade de incorporar o Canadá aos Estados Unidos e até controlar o Canal do Panamá. As propostas têm gerado controvérsias e atraído olhares atentos da comunidade internacional.

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