Tudo sobre Arcabouço Fiscal!

No Brasil, a Constituição Federal de 1988 estabelece as bases do sistema tributário nacional e define as competências de cada ente federado em relação à arrecadação de impostos, taxas e contribuições sociais.

Embora o arcabouço fiscal brasileiro seja complexo e ainda apresente desafios, é fundamental para garantir a sustentabilidade das contas públicas e a estabilidade econômica do país.

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O que é arcabouço fiscal?

O arcabouço fiscal se refere ao conjunto de leis, políticas, regulamentos e diretrizes que regem as finanças públicas de um país ou região.

Ele estabelece as regras para a arrecadação de impostos, gastos governamentais, gestão da dívida pública e outras questões financeiras importantes.

Esse arcabouço é fundamental para garantir a estabilidade fiscal do país, que é uma das condições necessárias para o desenvolvimento econômico e social.

O objetivo do arcabouço fiscal é garantir que as finanças públicas sejam gerenciadas de forma responsável e sustentável, promovendo a estabilidade econômica e o crescimento de longo prazo.

Ele também busca garantir a transparência e a prestação de contas do governo em relação às suas decisões financeiras.

O arcabouço fiscal é um elemento crucial da política econômica de um país e é frequentemente monitorado por agências governamentais, organizações internacionais e investidores para avaliar a saúde financeira de um país e sua capacidade de cumprir suas obrigações financeiras.

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O que deve conter no arcabouço fiscal?

Entre os elementos que podem estar inclusos no arcabouço fiscal, podemos citar:

Orçamento público: é a lei que estabelece as receitas e despesas do governo para o ano seguinte. Ele inclui a previsão de arrecadação de impostos e outras fontes de recursos, bem como os gastos com serviços públicos, investimentos e programas sociais.

Metas fiscais: são objetivos estabelecidos pelo governo para controlar as finanças públicas e garantir a sustentabilidade das contas do Estado. Essas metas podem ser relacionadas ao déficit orçamentário, à dívida pública ou a outros indicadores fiscais.

Regras fiscais: são normas que estabelecem limites para a atuação do governo nas áreas de receitas e despesas. Essas regras podem incluir restrições ao aumento de impostos, ao endividamento público e aos gastos com pessoal e custeio.

Controle e transparência: são mecanismos que buscam garantir a eficiência e a lisura da gestão das finanças públicas. Isso inclui auditorias, balanços financeiros, relatórios de execução orçamentária e outras medidas de controle e transparência.

Política monetária: é a atuação do Banco Central para controlar a inflação e garantir a estabilidade do sistema financeiro. Essa política pode envolver medidas como a definição da taxa de juros, a intervenção no mercado cambial e outras ações relacionadas à gestão da oferta de moeda.

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Controle de gastos públicos

A Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), criada em 2000, estabelece normas para o controle dos gastos públicos e a manutenção do equilíbrio fiscal.

No âmbito do controle dos gastos públicos, a LRF estabelece limites para o endividamento dos entes federados e prevê sanções para o descumprimento dessas normas.

Além disso, a LRF também estabelece regras para a transparência da gestão fiscal e para a elaboração e execução do orçamento público.

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Principais impostos arrecadados pelo governo

Entre os principais impostos arrecadados pelo governo federal estão o Imposto de Renda, o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) e o Programa de Integração Social (PIS) e a Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (COFINS).

Já os governos estaduais e municipais têm a sua disposição outros tributos, como o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) e o Imposto sobre Serviços (ISS).

Esther Vasconcelos

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