Foto: imagoimages / Ulmer
Os testes clínicos da vacina ButanVac produzida pelo Instituto Butantan começaram nesta sexta-feira, 9. Com isso, a expectativa é de que em uma semana o imunizante seja aplicado em voluntários, com o aval da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
Todos os voluntários possuem mais de 18, dentre eles estão pessoas que não foram expostas ao vírus; pessoas que foram vacinadas e aquelas que já tiveram a covid-19.
Segundo informações do instituto, nas fases 1 e 2 dos testes clínicos participarão 418 voluntários de Ribeirão Preto (SP). As etapas seguintes contarão com mais de 5 mil voluntários.
Através do acompanhamento desses voluntários que receberão a vacina, o instituto dará início ao estudo para verificar a eficácia da nova vacina, além do seu desempenho diante das novas variantes do SARS-CoV-2.
Para isso, serão feitos exames constantes e o acompanhamento com a realização de testes sanguíneos.
Esses procedimentos devem ser feitos no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP) e também no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, da USP.
A previsão é de que esse estudo tenha pelo menos 17 semanas de duração. A partir do resultado dos testes, a Anvisa irá analisar a autorização do uso do imunizante na campanha de vacinação contra a covid-19.
Com isso, o Brasil poderá contar com mais uma vacina que será produzida inteiramente no Brasil.
Atualmente, no Brasil são utilizadas quatro imunizantes, conheça quais são elas:
CoronaVac: foi desenvolvida pela empresa chinesa Sinovac e, agora, também é produzida pelo Instituto Butantan.
Utiliza a tecnologia de vírus inativado (morto), que, ao ser injetado no organismo induz uma resposta imunológica.
AstraZeneca: foi desenvolvida pela farmacêutica AstraZeneca em parceria com a universidade de Oxford.
No Brasil, ela é produzida pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). A tecnologia empregada é o uso do chamado vetor viral.
Pfizer: é produzida pela farmacêutica Pfizer e foi desenvolvida em parceria com o laboratório BioNTech.
Possui a tecnologia de RNA mensageiro, ou mRNA, que estimulam a resposta do sistema imune
Janssen: foi desenvolvida e produzida pelo grupo Johnson & Johnson. Também utiliza da tecnologia de vetor viral – quando vírus que é geneticamente modificado para não se replicar em humanos. Ela é aplicada em apenas uma dose.
Já foram distribuídas 147,1 milhões de doses de imunizante para estados e Distrito Federal, além disso, mais de 110 milhões de doses de vacinas já foram aplicadas na população.
No Brasil, considera-se público vacinável pessoas maiores de 18 anos, o que corresponde a cerca de 160 milhões de brasileiros.
Dados recentes mostram que mais da metade do público-alvo já foram vacinados com ao menos uma dose. Na última quinta-feira, 8, foram distribuídas mais 3,3 milhões de doses de vacinas para grupos prioritários.
Sendo assim, 2,4 milhões de doses da vacina da Pfizer/BioNTech foram destinadas para primeira dose de trabalhadores industriais e pessoas de 55 a 59 anos, fora dos grupos prioritários.
Cerca de 937 mil doses da Coronavac/Butantan são para a primeira e segunda dose da população em geral de 55 a 59 anos e para a vacinação de 100% dos trabalhadores da limpeza urbana e manejo de resíduos. Com isso, todos os grupos prioritários definidos inicialmente para a campanha.
Por Samara Arruda com informações do Instituto Butantan
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