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Vacina contra a dengue reduz em 80% os sintomas da doença a longo prazo
A primeira vacina aprovada no Brasil contra a dengue já pode ser comercializada no país, a vacina de fabricação japonesa (Farmacêutica Takeda) será aplicada em duas doses.
A vacina foi aprovada pela ANVISA nesta quinta-feira e deve chegar à rede privada no segundo semestre.
A vacina é indicada para pessoas que têm entre 4 e 60 anos, depois da primeira dose a segunda deve ser aplicada em três meses, isso vale tanto para quem já teve ou não a doença da dengue.
Importante ressaltar que a vacina não previne a chikungunya e nem o Zika vírus causados pelo mesmo vírus.
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Eficácia
A vacina é chamada de extravalente, isso porque ela produz uma imunidade celular contra os quatro sorotipos que existem do vírus da dengue.
Os estudos mostraram que a eficácia se mantém a longo prazo, e que o imunizante apesar de não impedir a infecção diminui muito a gravidade da doença.
De acordo com Vivian Lee, diretora-médica da Farmacêutica Takeda, um ano após a vacinação, ou seja, após as duas doses houve uma redução de 80% dos casos de dengue sintomática.
Depois de 18 meses a vacina demonstrou uma redução de mais de 90% de hospitalizações, de 10 pessoas que foram infectadas com a dengue, somente 1 foi hospitalizada.
O Instituto Butantã em São Paulo, também está produzindo uma vacina Nacional contra a dengue, a vacina está em fase final de testes e deve ser concluída no ano que vem.
Mas para que o brasileiro tenha acesso gratuito a vacina, é preciso que o Governo Federal compre as doses.
O Ministério da Saúde anunciou que avalia incorporar a nova vacina contra a dengue ao Programa Nacional de imunizações.
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Dengue no Brasil – 2023
Os casos de dengue voltaram com tudo em 2023, 19 mortes foram confirmadas no país só nos primeiros dois meses do ano, a alta foi de 46,5% no Brasil em comparação com o mesmo período do ano passado.
De 2022 para 2023 no mesmo período, o número saltou de 108 mil para 158 mil ocorrências pelo menos 10 estados tiveram alta nas confirmações da doença, como Espírito Santo, Rio de Janeiro, Mato Grosso do Sul, Santa Catarina, Amazonas, Rio Grande do Norte, Maranhão, Ceará e Acre.
O vírus da doença pode ser transmitido ao ser humano pela picada do mosquito Aedes Aegypti.
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