Imagem: Cristiano Costa
As vendas reais no setor de varejo caíram 1,9% em agosto de 2023, descontada a inflação, em comparação com o mesmo mês de 2022, segundo dados o Índice Cielo do Varejo Ampliado (ICVA), divulgados nesta terça-feira (12).
Em termos nominais, que espelham a receita de vendas observadas pelo varejista, houve crescimento de 0,9% no período.
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“O segmento que mais puxou o resultado do Varejo para baixo em agosto foi o de Bares e Restaurantes. A queda no consumo provavelmente ocorreu pela alta da inflação, que ficou acima da média no setor. No geral, o desempenho do Varejo só não foi mais negativo por causa das companhias aéreas. Ao desconsiderar sua participação, a queda geral no mês foi de 2,6%. Com a abertura de novas rotas e aumento da capacidade de operação, o segmento de Turismo e Transporte foi impulsionado por uma alta na demanda por viagens”, afirma Carlos Alves, vice-presidente de Produtos e Tecnologia da Cielo.
De forma geral, o resultado não foi afetado por efeitos de calendário. Tanto em 2022 quanto em 2023, o mês de agosto não teve feriados. Este ano, houve uma segunda-feira a menos e uma quinta-feira a mais em relação ao ano passado, dias de sazonalidade similares para o varejo.
Pelo 6º mês seguido, os macrossetores de Bens Duráveis e Semiduráveis e Serviços apresentaram queda. Com 4,9% e 3,1% de retração, respectivamente, eles foram os principais responsáveis pelo resultado negativo.
No caso de Bens Duráveis, o segmento com o pior desempenho foi o de Materiais para Construção. Já o setor de Alimentação (Bares e Restaurantes) foi o que mais puxou o resultado de Serviços para baixo.
As vendas do macrossetor de Bens Não Duráveis apresentaram pouca variação, com queda de 0,1%.
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De acordo com o ICVA deflacionado e com ajuste de calendário, os resultados de cada região em relação a agosto de 2022 foram: Sudeste (-0,9%), Sul (-1,6%), Centro-Oeste (-2,4%), Norte (-2,9%) e Nordeste (-4,0%).
Pelo ICVA nominal – que não considera o desconto da inflação – e com ajuste de calendário, os resultados de cada região foram: Sudeste (+1,6%), Sul (+1,5%), Centro Oeste (0,0%), Norte (-0,5%) e Nordeste (-0,8%).
Fonte: InfoMoney
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