Economia
Volume de serviços recuou no mês de outubro
Em outubro deste ano, o volume de serviços no Brasil apresentou uma queda de 0,6%, marcando o terceiro mês consecutivo de declínio, acumulando uma perda de 2,3% ao longo desse período. Os dados provêm da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quarta-feira (13), no Rio de Janeiro.
Comparado a outubro de 2022, também foi registrada uma diminuição de 0,4%. No entanto, no acumulado do ano e nos últimos 12 meses, os serviços apresentam crescimentos de 3,1% e 3,6%, respectivamente.
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Apesar do resultado, os serviços ainda se encontram 10,2% acima do nível pré-pandemia, em fevereiro de 2020, porém 3,2% abaixo do volume recorde alcançado em dezembro do ano passado.
A queda observada de setembro para outubro foi impulsionada, principalmente, pelas atividades de transportes (-2%) e serviços prestados às famílias (-2,1%). No setor de transportes, o recuo em outubro foi influenciado pela diminuição no transporte rodoviário de cargas.
Luiz Almeida, pesquisador do IBGE, atribui essa redução à expectativa menor para a próxima safra, resultando em menor transporte de insumos e preparação para a safra subsequente. Além disso, o declínio na produção industrial, especialmente nos bens de consumo e bens de capital, também impacta negativamente o setor de transporte de cargas.
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Famílias
A redução nos serviços prestados às famílias foi impactada, em grande parte, pela atividade de espetáculos, sendo que setembro registrou um grande festival em São Paulo, elevando a base de comparação para outubro.
O pesquisador do IBGE, Luiz Almeida, esclarece que essa diminuição era esperada, considerando que o aumento em setembro foi impulsionado por um festival de música significativo em São Paulo. Portanto, a ausência da continuidade desses ganhos explica a queda no setor, representando um retorno ao patamar anterior.
Contrastando com essa queda, dois segmentos do setor de serviços apresentaram aumento: profissionais, administrativos e complementares (1%) e informação e comunicação (0,3%). Os outros serviços permaneceram estáveis.
Em relação à receita nominal, os serviços registraram uma diminuição de 0,1%, porém apresentaram crescimentos de 3,9% na comparação com outubro de 2022, de 6,9% no acumulado do ano e de 7,8% no acumulado de 12 meses.
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