Economia
Cenário de 2016 se repete? Selic chega a 14,25% após decisão do Copom
Na última quarta-feira (19), o Comitê de Política Monetária (Copom) confirmou as expectativas do mercado e aumentou a taxa básica de juros (Selic) em 1 ponto percentual, levando-a a 14,25%. Essa decisão marca a terceira elevação consecutiva, o que nos lembra os períodos de julho de 2015 e outubro de 2016, quando a taxa atingiu o mesmo nível em meio à uma crise durante o governo de Dilma Rousseff.
Motivos para o aumento da Selic
O Copom justificou a elevação da taxa devido à desancoragem das expectativas de inflação, projeções inflacionárias elevadas e pressões no mercado de trabalho, exigindo uma política monetária mais restritiva.
Outro ponto citado no comunicado do Banco Central foi o ambiente externo e suas incertezas, especialmente em relação a conjuntura econômica e à política dos Estados Unidos gerando incertezas. Sobre isso, o BC afirmou em seu comunicado que: “O ambiente externo permanece desafiador em função da conjuntura e da política econômica nos Estados Unidos, principalmente pela incerteza acerca de sua política comercial e de seus efeitos. Esse contexto tem gerado ainda mais dúvidas sobre os ritmos da desaceleração, da desinflação e, consequentemente, sobre a postura do Fed e acerca do ritmo de crescimento nos demais países. Os bancos centrais das principais economias permanecem determinados em promover a convergência das taxas de inflação para suas metas em um ambiente marcado por pressões nos mercados de trabalho. O Comitê avalia que o cenário externo segue exigindo cautela por parte de países emergentes.“
Inflação
De acordo com a pesquisa Focus, as expectativas de inflação são de 5,7% para 2025 e 4,5% para 2026. O Copom, por sua vez, projeta uma inflação de 3,9% para o terceiro trimestre de 2026 no cenário de referência.
Perspectivas Futuras
O Copom sinalizou que pretende manter a Selic em 14,25% por um período prolongado, a fim de garantir a convergência da inflação para a meta. A decisão futura sobre a taxa Selic dependerá da evolução da inflação e das expectativas de inflação, bem como da atividade econômica e do mercado de trabalho.
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