Chamadas
Compliance para startups cresce, no entanto exige cuidados!
A quem acredite que as práticas de Compliance devem ser atribuídas exclusivamente às grandes corporações e aos grupos econômicos mais fortes, mas as tendências mostram que é de bom tom rever esse conceito. Os maiores nomes seguem, obviamente, com grande relevância para transações internacionais e processos de auditoria, mas o que se observa é um movimento cada vez mais amplo no universo empresarial. E isso inclui as startups.
Tal fenômeno tem base nas correntes seguidas por empreendedores com visão de mercado, que estão substituindo os modelos de negócio que não tinham Compliance. “E quanto maior a percepção de ética e transparência das empresas com seus públicos, maior é a probabilidade de acontecerem negócios sustentáveis com proteção à marca”, afirma Nícolas Fabeni, CEO da StartLaw, lawtech que tem como propósito descomplicar a vida do empreendedor, através de uma plataforma de organização de informações jurídicas.
Desenvolvedoras de soluções e tecnologias focadas em produto, as startups têm se mostrado como nomes cheios de consistência, dotadas de projetos bem definidos e alinhados, que possam atrair investimentos e incentivos externos. “O desenvolvimento de uma startup sob premissas de compliance está cada vez mais se mostrando um diferencial no contexto de investimentos, transações empresariais e conquista de clientes”, afirma Fabeni.
O fundador da Start Law lembra que um bom programa de compliance para startups estabelece mecanismos sólidos para mapeamento e combate de riscos, além de viabilizar a criação de valores, transparência, integridade e reputação empresarial. “Falamos de uma ponte para mais aportes e investimentos que possam assegurar a longevidade dessas empresas”, destaca.
Todo o processo envolve Due Diligence, mapeamento e monitoramento de riscos, criação de um código de conduta, padronização de procedimentos internos, treinamento constante de equipes, criação de canais de denúncia e padronização de processo de investigação interna. “Para atingir tal nível de excelência é primordial contar com uma equipe capaz de absorver e transmitir os valores e procedimentos da startup via Compliance”, finaliza Nícolas.
Por Nícolas Fabeni é advogado pela PUCPR, administrador pela UFPR, fundador e CEO da StartLaw, uma empresa de tecnologia que acredita no poder dos dados e da tecnologia para combater problemas na organização de informações jurídicas.
A lawtech tem como objetivo consolidar as ideias que transformam o mundo.
-
Contabilidade4 dias ago
CFC convoca a classe contábil para aderir ao Redam
-
Simples Nacional4 dias ago
Atualizadas as regras do Simples Nacional. Veja as mudanças!
-
Simples Nacional1 dia ago
Governo aperta o cerco no Simples Nacional: novas regras aumentam burocracia e multas
-
Reforma Tributária4 dias ago
IOB oferece curso completo e certificado anual que atesta a capacitação do contador para a Reforma Tributária
-
Negócios4 dias ago
Planejamento para 2026 – O que toda empresa precisa avaliar antes de traçar metas e estratégias
-
Contabilidade3 dias ago
NR-1 torna obrigatória a integração entre RH e contabilidade para evitar multas
-
Simples Nacional2 dias ago
Simples Nacional: novas penalidades para atraso, omissões ou erros na entrega da Defis entram em vigor
-
CLT3 dias ago
Governo libera lote extra de R$ 1,5 bilhão do abono salarial PIS/Pasep