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Covid-19: Quais são os sintomas da variante Delta?
O Brasil avança na vacinação contra a Covid-19. É um ponto positivo, contudo a população após tomar a primeira dose se sente mais à vontade para sair às ruas e não está evitando muita aglomeração Acontece que nem a segunda dose está garantindo a imunização contra a doença.
Diariamente, os noticiários bombardeiam com casos de óbitos e pessoas infectadas após a segunda dose. Outro agravante é o avanço da variante Delta. No Brasil, há 141 novos casos diários da variante a cada milhão de habitantes. O número de óbitos para essa quantidade de pessoas é 3,9.
Centros de pesquisa como os liderados pela Fiocruz, Observatório Covid-19, USP e Unesp já apontam uma explosão de novos casos em grandes capitais ainda no mês de setembro. Isso porque a variante Delta leva, em média, de quatro a seis semanas para se tornar dominante.
Mas quais são os sintomas desta nova cepa? Acompanhe.
Sintomas da variante Delta
Os principais sintomas ocasionados pela variante delta são febre, dor de cabeça, coriza e dor de garganta. Foi identificado que infecções causadas pela cepa costumam ter menor ocorrência de tosse e perda de paladar e olfato. Isso, em comparação a outras variantes do coronavírus, pode levar o paciente a confundir com os sintomas de um resfriado comum.
Outra característica da variante delta, conforme estudo da Fundação Oswaldo Cruz, é de que existe maior risco de reinfecção em indivíduos infectados pela variante gama e beta, respectivamente identificadas primeiro em Manaus e África do Sul.
Dados da Rede Genômica da Fiocruz apontam que, entre os sequenciamentos de amostras feitas pelo sistema no país, a delta corresponde a 22,1% dos casos sequenciados em julho (mais do que 1 em cada 5 casos). Em junho, o total era de 2,3%. Entretanto, o total de sequenciamentos é desigual no Brasil. Enquanto, por exemplo, São Paulo fez mais de 10 mil, o Piauí analisou apenas 19.
No Brasil, vários estados apresentaram casos de pessoas infectadas com a Delta. Até o momento há registros em Minas Gerais, Maranhão, no Rio de Janeiro, no Paraná, no Rio Grande do Sul, em Goiás, em São Paulo, em Pernambuco e no Distrito Federal.
Importância da 2ª dose
Mas, afinal, por que é necessário tomar a segunda dose da vacina da Covid-19? Os infectologistas explicam que a primeira dose vai provocar um estímulo da resposta do nosso sistema imune. Ao tomar a primeira dose, ela já provoca que o nosso sistema de defesa comece a produzir os anticorpos.
Todavia, uma dose não é suficiente. É preciso um reforço. Esse reforço fará com que a produção de anticorpos seja melhor ainda e deixe o organismo imune por mais tempo. Desta forma, a eficácia da vacina se torna maior, melhor e mais duradoura com a segunda dose.
Se, por alguma razão, você passou do prazo para tomar a segunda dose (com exceção da Jansenn) não tem problema. Pode se dirigir ao posto de vacinação mais próximo e receber a vacina. É muito importante para você e para a coletividade.
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