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Credit Suisse rebaixa ações do Santander

Autor: Ricardo de Freitas

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O Credit Suisse rebaixou a recomendação para os papéis do Santander (SANB11) de Neutro para Venda, alegando um cenário operacional desafiador neste ano. As ações do banco lideram as quedas na bolsa nesta segunda-feira (23).

O Bradesco (BBDC4) também teve as projeções de lucro para 2023 cortadas pelo Credit Suisse, que reduziu as estimativas em 12%, para R$ 23 bilhões. O preço-alvo também foi reduzido de R$ 19 para R$ 16, um potencial de alta de 9% em comparação com o último fechamento. A ação do Bradesco também caiu nesta segunda.

Projeções do Santander

Em relatório assinado pelos analistas Marcelo Telles e Daniel Vaz, o Credit aponta que o indício de que a Selic deve se manter alta por mais tempo e o aumento da incerteza fiscal devem adiar a recuperação da margem financeira líquida tanto do Santander quanto do Bradesco.

Dessa forma, o banco cortou as projeções para o lucro líquido do Santander em 33% para este ano e fixou a estimativa em R$ 12,3 bilhões. O Credit também revisou o preço-alvo dos papéis de R$ 35 para R$ 31, indicando um potencial de alta de apenas 6,3% em relação ao fechamento de sexta-feira (20).

Rombo das Americanas?

O escândalo da Americanas (AMER3) contribuiu parcialmente para a deterioração do cenário estimado pelo Credit para os bancos brasileiros. No relatório, os analistas rechaçam um risco sistêmico para os bancos, mas destacam que eles devem encarar provisões mais altas devido à exposição direta aos empréstimos da varejista.

A Americanas, vale lembrar, entrou com pedido de recuperação judicial na semana passada, o que significa que durante 180 dias ela não pode ser cobrada pelos credores.

Outros Bancos também perderão algum valor em ações ou no Lucro se os problemas da Americana aumentarem.

Esta matéria da Redação Jornal Contábil consultou a Reuters. 

Ricardo de Freitas não é apenas o CEO e Jornalista do Portal Jornal Contábil, mas também possui uma sólida trajetória como principal executivo e consultor de grandes empresas de software no Brasil. Sua experiência no setor de tecnologia, adquirida até 2013, o proporcionou uma visão estratégica sobre as necessidades e desafios das empresas. Ainda em 2010, demonstrou sua expertise em comunicação e negócios ao lançar com sucesso o livro "A Revolução de Marketing para Empresas de Contabilidade", uma obra que se tornou referência para o setor contábil em busca de novas abordagens de marketing e relacionamento com clientes. Sua liderança no Jornal Contábil, portanto, é enriquecida por uma compreensão multifacetada do mundo empresarial, unindo tecnologia, gestão e comunicação estratégica. Além disso é CEO da FiscalTalks Inteligência Artificial, onde desenvolve vários projetos de IA para diversas areas.

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