Economia
Exportações da RMC atingem recorde em julho, mas déficit comercial se aprofunda atingindo US$ 1,31 bilhão
Avanço de 43,6% nas vendas de produtos de alta tecnologia impulsiona resultado, mas importações em alta mantêm saldo negativo, aponta Observatório PUC-Campinas
A Região Metropolitana de Campinas (RMC) registrou no mês de julho o maior valor de exportações para o mês na última década, atingindo a marca de US$480,6 milhões, crescimento de 26,02% em relação a julho de 2024. As importações também aumentaram, somando US$ 1,79 bilhão, alta de 24,13% no mesmo período. Os dados são do Observatório PUC-Campinas.
Com o forte aumento das compras do exterior, o saldo da balança comercial da região ficou negativo em US$ 1,31 bilhão, um aprofundamento de 23,45% no déficit em relação ao ano anterior, conforme revela o levantamento. Com os resultados, a participação da RMC nas exportações do estado de São Paulo foi de 6,2%, enquanto nas importações a fatia chegou a 22,7%.
A análise dos dados qualitativos, contudo, traz um dado novo e positivo. O avanço das exportações foi puxado principalmente por produtos de alta complexidade tecnológica, que cresceram 43,6% e passaram a representar 47,6% da pauta regional. Em contrapartida, a exportação de itens de baixa complexidade recuou 17,7%. Nas importações, o perfil se manteve, com itens de alta complexidade respondendo por 63,8% do total e com alta de 28,1% frente a julho de 2024.
Acumulado: 12 meses
No acumulado de 12 meses até julho, a RMC exportou US$ 5,28 bilhões e importou US$ 17,46 bilhões, gerando um déficit de US$ 12,18 bilhões. Entre os principais produtos exportados no período, destacam-se medicamentos (+30,7%), automóveis de passageiros (+29,3%) e compostos de metais preciosos (+129,1%). Nas importações, cresceram compostos heterocíclicos com nitrogênio (+127,5%), máquinas para processamento de dados (+41,7%) e inseticidas (+31,2%).
Entre os parceiros comerciais, a Argentina liderou com US$ 986,5 milhões (18,7% do total e alta de 20,6% em 12 meses), seguida pelos Estados Unidos, com US$ 857,1 milhões (16,2% e queda de 3,7%), e Alemanha, com US$ 372,1 milhões (7% e alta de 43,3%). Entre as origens das importações, destacam-se China (26,7% do total e alta de 26,4%), Estados Unidos (15,8% e alta de 30%) e Alemanha (6,6% e alta de 11,9%). Esses dados indicam variações importantes tanto nos fluxos de compra quanto de venda da região, refletindo mudanças na demanda e no comércio internacional. Acesse o relatório completo aqui.
Leia também:
- Receita Federal alerta contribuintes para novo golpe
- Outubro das PMEs: 3 em cada 4 novos negócios nascem pequenos e já digitais
- Receita Federal libera leilão online com produtos abaixo do preço
- Estudo da Thomson Reuters aponta tecnologia e parceiros especializados como fatores decisivos para o sucesso na reforma tributária
- Especialistas em Revisão Tributária Buscam Parceiros
-
Contabilidade1 dia ago
CFC convoca a classe contábil para aderir ao Redam
-
Simples Nacional1 dia ago
Atualizadas as regras do Simples Nacional. Veja as mudanças!
-
Contabilidade10 horas ago
NR-1 torna obrigatória a integração entre RH e contabilidade para evitar multas
-
Fique Sabendo2 dias ago
Pix automático passa a valer. Veja como funciona
-
Contabilidade2 dias ago
Contabilidade: 2 obrigações vencem essa semana. Atente aos prazos!
-
Negócios1 dia ago
Planejamento para 2026 – O que toda empresa precisa avaliar antes de traçar metas e estratégias
-
Imposto de Renda5 dias ago
Contribuintes na malha fina devem se regularizar com urgência. Fisco emite convocação
-
Imposto de Renda5 dias ago
Nova tabela do IR 2026: o que muda no salário, aposentadoria e rotina contábil?