Financeiras poderão exercer atividade de fintech de crédito / Imagem canva pro
A partir de setembro, as empresas financeiras terão um leque de atuação muito mais amplo.
O Conselho Monetário Nacional (CMN) aprovou, nesta quinta-feira (24), uma resolução que moderniza as regras das financeiras, permitindo que elas incorporem atividades de fintechs de crédito (empresas de tecnologia financeira que oferecem empréstimos) e de instituições de pagamento (que movimentam pagamentos, mas sem oferecer crédito).
Com a mudança, as financeiras poderão também operar como credenciadoras, atuando como a ponte entre comerciantes e as bandeiras de cartão de crédito e débito. Elas também terão permissão para participar do capital social de outras sociedades de crédito.
O Banco Central (BC), em nota, destacou que as novas regras visam melhorar a competitividade do setor. A medida cria incentivos para que as fintechs de crédito e as instituições de pagamento, à medida que expandem seus negócios, considerem se tornar financeiras, encontrando um “segmento mais compatível com suas estratégias, operações e clientes”.
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A resolução do CMN também esclareceu que as financeiras podem emitir letras de crédito imobiliário (LCI) e certificados de operações estruturadas (COE), além de poderem captar recursos no exterior. Embora essas operações já fossem permitidas por outras legislações, a novidade é que todas as regras foram consolidadas em um único texto, trazendo mais clareza e segurança jurídica.
As novas diretrizes são resultado de uma consulta pública realizada em 2024, que contou com a participação de 33 entidades, incluindo associações do setor, financeiras, escritórios de advocacia e pessoas físicas. Além de unificar normas que estavam dispersas, a resolução revogou regras obsoletas que estavam em vigor desde 1959.
Segundo o Banco Central, a iniciativa incorpora todas as operações atualmente permitidas às financeiras, reforçando seu foco no mercado de crédito, e inclui atividades de instituições mais recentes, como as fintechs de crédito e instituições de pagamento. O BC ressaltou que a medida busca “posicionar adequadamente as sociedades de crédito, financiamento e investimento em relação a instituições com escopo mais limitado de atuação”, o que, em última análise, deve ampliar a competitividade do segmento.
Com informações da Agência Brasil
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