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Ministro do Trabalho quer que empresas melhorem a média salarial
O ministro do Trabalho, Luiz Marinho, destacou nesta segunda-feira (11) a importância de as empresas se esforçarem para proporcionar salários mais elevados aos trabalhadores. Ele ressaltou que, apesar da diminuição no número de desempregados, muitos estão ocupando posições com remunerações entre R$ 1,5 mil e R$ 1,7 mil. Durante o lançamento do Pacto Nacional pela Inclusão Produtiva das Juventudes, Marinho expressou sua preocupação com a precariedade do mercado de trabalho.
O ministro instou as empresas a considerarem ajustes nos salários oferecidos, alinhando-os aos níveis de lucro alcançados. Ele enfatizou a necessidade de as empresas revisarem suas estruturas salariais para garantir compatibilidade entre os ganhos obtidos e a capacidade de oferecer salários mais substanciais.
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O Pacto Nacional pela Inclusão Produtiva das Juventudes é uma iniciativa conjunta do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), da Organização Internacional do Trabalho (OIT) e do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). O documento apresenta uma série de compromissos para que governos em todos os níveis, empresas, sindicatos e organizações do terceiro setor atuem em conjunto para promover a inclusão produtiva dos jovens.
Envelhecimento
O Unicef destaca que o Brasil atravessa um momento de redução na proporção de jovens na população. A entidade observa que, por duas décadas, o país manteve uma população de mais de 50 milhões de jovens entre 15 e 29 anos. No entanto, em 2022, a população com mais de 30 anos ultrapassou a dessa faixa etária.
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Conforme dados do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), apenas 14% dos jovens desempenham atividades técnicas qualificadas, sendo que a maioria ocupa funções como operador de telemarketing, vendedor e motorista de aplicativo. No mercado informal, 51% das mulheres e 56% dos jovens negros estão inseridos.
O presidente do Conselho Nacional da Juventude, Marcos Barão, destacou a importância de prestar atenção a esses dados e implementar medidas concretas para mudar a situação. Ele ressaltou que o cenário atual aponta para um futuro indesejável, no qual o envelhecimento da população ocorre antes do desenvolvimento. Barão alertou que isso resultaria em pobreza, violência e aprofundamento das desigualdades, afetando negativamente todas as empresas. Ele enfatizou que a inclusão dos jovens vai além da capacitação profissional, abrangendo temas como trabalho digno, educação, cidadania, saúde mental e território. Para ele, a exclusão é um desafio complexo que exige pactuação e soluções sistêmicas.
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