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Novo salário mínimo: o que muda no crédito consignado para Aposentados e Pensionistas?

Autor: Ricardo de Freitas

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O reajuste do salário mínimo, que passou de R$ 1.412,00 para R$ 1.518,00, traz mudanças significativas para milhões de brasileiros. Essa alteração impacta diretamente a economia, e o acesso ao crédito, afetando especialmente aposentados e pensionistas do INSS que utilizam o crédito consignado.

Margem Consignável

Uma das principais consequências desse reajuste é a ampliação da margem consignável, ou seja, o valor da parcela do empréstimo que pode ser comprometido com o crédito consignado. Esse valor é calculado com base no salário mínimo e pode chegar a 35% do benefício de aposentados e pensionistas do INSS.

Eduardo Josef Wigman, Diretor de Produtos Financeiros da meutudo, explica que a margem consignável para quem recebe um salário mínimo será de R$ 531,30, o que representa um aumento de R$ 37,10 no valor da parcela mensal. Com isso, em 2025, o beneficiário terá mais possibilidades de contratar um empréstimo com descontos diretamente na folha de pagamento.

O reajuste do salário mínimo abre uma oportunidade para quem busca crédito

“O reajuste do salário mínimo abre uma oportunidade para quem busca crédito com condições mais acessíveis. O crédito consignado se destaca como uma excelente alternativa para quem enfrenta desafios financeiros, já que oferece taxas significativamente mais baixas em comparação a outras modalidades, como o rotativo do cartão de crédito”, destaca Wigman.

Uma pesquisa realizada pela meutudo, com a participação de 14.241 pessoas, revela que 19% dos entrevistados acreditam que o reajuste será relevante para melhorar sua situação financeira. Para esse grupo, o aumento da margem consignável pode ser uma estratégia eficaz para acessar crédito em condições mais vantajosas.

Entretanto, é fundamental que as pessoas avaliem sua real necessidade e evitem comprometer ainda mais o orçamento com dívidas que não poderão pagar, conforme orienta o especialista.

“Os aposentados e pensionistas terão acesso a uma maior oferta de crédito. No entanto, é fundamental utilizar esse recurso de forma consciente, priorizando a regularização da situação financeira”, alerta Wigman.

Ricardo de Freitas não é apenas o CEO e Jornalista do Portal Jornal Contábil, mas também possui uma sólida trajetória como principal executivo e consultor de grandes empresas de software no Brasil. Sua experiência no setor de tecnologia, adquirida até 2013, o proporcionou uma visão estratégica sobre as necessidades e desafios das empresas. Ainda em 2010, demonstrou sua expertise em comunicação e negócios ao lançar com sucesso o livro "A Revolução de Marketing para Empresas de Contabilidade", uma obra que se tornou referência para o setor contábil em busca de novas abordagens de marketing e relacionamento com clientes. Sua liderança no Jornal Contábil, portanto, é enriquecida por uma compreensão multifacetada do mundo empresarial, unindo tecnologia, gestão e comunicação estratégica.

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