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Governo Federal

Presidente do INSS é afastado em operação da PF: veja os detalhes

A “Operação Sem Desconto” da Polícia Federal afastou Alessandro Stefanutto, presidente do INSS e mais 5 servidores.

Autor: Matheus Vinicius Ribeiro

Publicado em

Alessandro Stefanutto, presidente do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), foi afastado do cargo em operação da Polícia Federal (PF) contra fraudes no órgão, como descontos irregulares.

A PF e a Controladoria-Geral da União (CGU) deflagraram nesta quarta-feira (23/4) a “Operação Sem Desconto”, visando combater um esquema nacional de descontos associativos não autorizados em aposentadorias e pensões.

Além do presidente, mais 5 servidores do INSS foram afastados por determinação judicial. Segundo as investigações, foram descontados de aposentados e pensionistas, sem autorização, aproximadamente R$ 6,3 bilhões, entre 2019 e 2024.

“Operação Sem Desconto” no INSS

Aproximadamente 700 policiais federais e 80 servidores da CGU estão cumprindo 211 mandados judiciais de busca e apreensão, ordens de sequestro de bens no valor de mais de R$ 1 bilhão e seis mandados de prisão temporária no Distrito Federal, inclusive na sede do INSS, e nos seguintes estados:

Alagoas, Amazonas, Ceará, Goiás, Maranhão, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, São Paulo e Sergipe. Ao todo, seis servidores foram afastados, incluindo o presidente do órgão.

Leia também: Sonegação Fiscal: PF deflagra operação no ES e SP e prende influenciadores digitais

As investigações identificaram a existência de irregularidades ligadas a descontos de mensalidades associativas aplicadas sobre os benefícios previdenciários, principalmente aposentadorias e pensões, concedidos pelo INSS.

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Mais detalhes

O diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues, e o ministro da CGU, Vinícius de Carvalho, estiveram presentes em uma reunião que aconteceu pela manhã com o presidente Lula (PT), provavelmente por conta da investigação afetar os líderes do INSS.

Segundo a nota publicada pela PF, os investigados podem responder pelos seguintes crimes:

  • corrupção ativa;
  • corrupção passiva;
  • violação de sigilo funcional;
  • falsificação de documento;
  • organização criminosa;
  • lavagem de capitais.

A Polícia Federal indica que todos os beneficiários ido INSS que tiverem desconto indevido de mensalidade associativa no extrato de pagamentos (contracheque) solicitem a exclusão do débito de forma automática pelo app ou site “Meu INSS”.

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