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Saiba as diferenças entre LER e DORT

Autor: Ricardo de Freitas

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Muitas pessoas devido as suas atividades laborais são acometidas com dores nos punhos, antes conhecido como tendinite, após alguns anos ficou conhecido como LER que é a abreviatura de Lesões por Esforços Repetitivos.

Como o próprio nome diz é a repetição exaustiva de um determinado movimento e em alta frequência em posição ergonômica incorreta, causando essas lesões nos ligamentos e músculos.

Em 1998 o INSS Instituto Nacional de Seguridade Social introduziu o termo DORT – Doenças Osteomuscular Relacionadas ao Trabalho equiparando-se com a LER.  “Segundo a norma técnica do INSS sobre DORT (Ordem de Serviço nº 606/1998), conceituam-se as lesões por esforços repetitivos como uma síndrome clínica caracterizada por dor crônica, acompanhada ou não e alterações objetivas, que se manifesta principalmente no pescoço, cintura escapular e/ou membros superiores em decorrência do trabalho, podendo afetar tendões, músculos e nervos periféricos.

Ainda há muitas dúvidas sobre quando é definido como LER e ou DORT, pois alguns profissionais dizem que LER não é diagnóstico e sim a DORT que é mais abrangente, como se pensa a DORT não é apenas caracterizada por movimentos repetitivos, mas também por pressão psicológica no trabalho onde se acumula muito stress e tensão sobre os músculos podendo então causar essas doenças e lesões.

Prevenção ainda é o melhor remédio.

Essas doenças podem ser evitadas através da prevenção, caso já tenha sido acometido algumas ações também podem ser adotadas para aliviar as dores.

– Realize pequenas pausas para descanso do músculo, dez minutos, por exemplo;

– Faça alongamentos durante a pausa nas áreas do corpo que mais sofre com a repetitividade;

– Procure sempre manter uma boa postura, incluindo a adequação ergonômica do seu ambiente de trabalho com suas características físicas e atividade;

– Não realizar força exagerada, repetitiva ou frequente em sua atividade;

– As LER/DORT são curáveis, principalmente nos primeiros estágios, portanto procure ajuda médica o quanto antes.

Para tirar as dúvidas: A LER é uma síndrome constituída por um grupo de doenças, tendinite, tenossinovite, bursite, epicondilite, síndrome do túnel do carpo, dedo em gatilho, síndrome do desfiladeiro torácico, síndrome do pronador redondo, mialgias, que afeta músculos, nervos e tendões dos membros superiores principalmente, e sobrecarrega o sistema musculoesquelético. Esse distúrbio provoca dor e inflamação e pode alterar a capacidade funcional da região comprometida. A prevalência é maior no sexo feminino.

A DORT é causada por mecanismos de agressão, que vão desde esforços repetidos continuadamente ou que exigem muita força na sua execução, até vibração, postura inadequada e estresse. Tal associação de terminologias fez com que a condição fosse entendida apenas como uma doença ocupacional, e que existem profissionais expostos a maior risco: pessoas que trabalham com computadores, em linhas de montagem e de produção ou operam britadeiras, assim como digitadores, músicos, esportistas, pessoas que fazem trabalhos manuais, por exemplo, tricô e crochê.

ATENÇÃO

Não imagine que LER é uma síndrome que acomete apenas as pessoas que trabalham em determinadas funções. Quem usa o computador, por exemplo, para o lazer durante horas, também está sujeito a desenvolver o distúrbio;

Qualquer região do corpo pode ser afetada por LER desde que seja exposta a mecanismos de traumas contínuos. Portanto, a síndrome pode manifestar-se em regiões do corpo como a coluna lombar, se a sobrecarga ocorrer na coluna lombar ou no tendão do calcâneo (tendão de Aquiles), se a pessoa caminha ou corre longas distâncias.

Portanto, não importa sua idade, atividade laboral, física ou lazer, a prevenção é sempre o melhor remédio. Cuide-se!

Via 

Ricardo de Freitas não é apenas o CEO e Jornalista do Portal Jornal Contábil, mas também possui uma sólida trajetória como principal executivo e consultor de grandes empresas de software no Brasil. Sua experiência no setor de tecnologia, adquirida até 2013, o proporcionou uma visão estratégica sobre as necessidades e desafios das empresas. Ainda em 2010, demonstrou sua expertise em comunicação e negócios ao lançar com sucesso o livro "A Revolução de Marketing para Empresas de Contabilidade", uma obra que se tornou referência para o setor contábil em busca de novas abordagens de marketing e relacionamento com clientes. Sua liderança no Jornal Contábil, portanto, é enriquecida por uma compreensão multifacetada do mundo empresarial, unindo tecnologia, gestão e comunicação estratégica.

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