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Empréstimo com garantia de imóveis: quais são os riscos para você?

Autor: Ricardo de Freitas

Publicado em

penhora de bens ocorre quando uma pessoa está devendo para outra, em geral para uma instituição financeira, como um banco, por exemplo. Por sua vez, a instituição acaba cobrando a dívida na Justiça por meio de um processo de execução.  É muito comum que isso ocorra em empréstimos com garantia de imóvel.

Na maior parte dos casos, a justiça dá 3 dias de prazo para que o devedor pague sua dívida. Se nenhum tipo de pagamento for identificado nesse período, a Justiça expede um pedido de penhora para os bens do devedor.

Dessa forma, não existe penhora de bens sem antes existir um processo de execução.

Empréstimo com garantia de imóvel: como funciona penhora de bens?

Agora que você sabe um pouco mais sobre o processo a situação de penhora de bens em empréstimos com garantia de imóvel, vamos explicar melhor sobre a penhora de imóvel residencial.

Em todo o caso, um imóvel só pode ser penhorado se o devedor possuir mais de uma casa – ou apartamento – em seu nome no Registro de Imóveis. Quem possui apenas uma casa e nela mora com a sua família não sofre penhora, mesmo que o imóvel seja financiado.

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Nesse caso, os bens passíveis de penhorabilidade são:

  • Dinheiro;
  • Veículos;
  • Bens imóveis (casa, terreno, apartamento);
  • Bens móveis em geral;
  • Animais de criação (gado, cavalos, suínos, etc.);
  • Pedras preciosas, ouro, prata, jóias, etc;
  • Existem outros tipos de bens que também podem ser penhorados, mas são raros.

Já entre os bens dotados de impenhorabilidade, estão:

  • Móveis e utilidades domésticas da residência do executado, salvo os de elevado valor ou que ultrapassem as necessidades comuns;
  • Pertences de uso pessoal do executado, salvo jóias, pedras preciosas, etc;
  • Vencimentos, subsídios, soldos, salários, remunerações, aposentadoria, pensões, quantias destinadas ao sustento do devedor e de sua família, ganhos de trabalhador autônomo e honorários de profissional liberal;
  • Livros, as máquinas, as ferramentas, os utensílios, os instrumentos ou outros bens móveis necessários ou úteis ao exercício da profissão do executado;
  • Seguro de vida;
  • Materiais necessários para obras em andamento, salvo se essas forem penhoradas;
  • Pequena propriedade rural, assim definida em lei, desde que trabalhada pela família;
  • Quantia depositada em caderneta de poupança, até o limite de 40 (quarenta) salários-mínimos;

Lembre-se: o assunto de penhora é grande e não se esgota nas informações relacionadas acima. Sempre existem exceções às regras e o melhor é sempre consultar um advogado especialista no assunto.

Fonte: http://franzoni.adv.br/emprestimo-com-garantia-de-imovel-tem-risco/

Ricardo de Freitas não é apenas o CEO e Jornalista do Portal Jornal Contábil, mas também possui uma sólida trajetória como principal executivo e consultor de grandes empresas de software no Brasil. Sua experiência no setor de tecnologia, adquirida até 2013, o proporcionou uma visão estratégica sobre as necessidades e desafios das empresas. Ainda em 2010, demonstrou sua expertise em comunicação e negócios ao lançar com sucesso o livro "A Revolução de Marketing para Empresas de Contabilidade", uma obra que se tornou referência para o setor contábil em busca de novas abordagens de marketing e relacionamento com clientes. Sua liderança no Jornal Contábil, portanto, é enriquecida por uma compreensão multifacetada do mundo empresarial, unindo tecnologia, gestão e comunicação estratégica. Além disso é CEO da FiscalTalks Inteligência Artificial, onde desenvolve vários projetos de IA para diversas areas.

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