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Mais de 50% dos Brasil na classe média; veja a média salarial
O Brasil está mudando, mas nem sempre as transformações são tão perceptíveis no dia a dia. Mas um dado recente mostra que, sim, a economia vem dando sinais de reação: pela primeira vez desde 2015, mais da metade das famílias brasileiras agora fazem parte da classe média. Segundo um levantamento, 50,1% das famílias possuem renda mensal acima de R$ 3.400. Parece um avanço modesto, mas representa uma virada importante.
Como está distribuída a renda no Brasil?
Para entender melhor, vamos aos números:
- 4,3% das famílias estão na classe A, com renda acima de R$ 25 mil mensais.
- 14,8% pertencem à classe B, com renda entre R$ 8.000 e R$ 25.000.
- 31% são da classe C, ou seja, têm rendimento entre R$ 3.400 e R$ 8.000.
- 49,9% ainda estão nas classes D e E, com renda abaixo de R$ 3.400.
Isso significa que a maioria da população ainda enfrenta desafios financeiros, mas o crescimento da classe C indica um aumento no acesso a melhores condições econômicas.
O que impulsionou esse crescimento da classe média?
Não há uma única explicação, mas especialistas apontam três fatores principais:
- Queda do desemprego
- Em novembro de 2024, a taxa de desemprego foi de 6,4%, a mais baixa dos últimos anos. Menos desemprego significa mais gente com carteira assinada e renda fixa.
- Aumento do salário mínimo acima da inflação
- Entre 2023 e 2024, os reajustes salariais ajudaram a melhorar o poder de compra das famílias de renda mais baixa.
- Expansão do crédito
- Com mais acesso a financiamentos, muitas famílias conseguiram melhorar de vida, seja comprando um imóvel, investindo em educação ou adquirindo bens de consumo.
Isso tudo ajudou a movimentar a economia e facilitar a ascensão de muitas pessoas para a classe média. Mas não significa que os desafios acabaram.
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E agora? O que esperar para os próximos anos?
Os especialistas dizem que essa tendência deve continuar, mas de forma mais lenta. A inflação e as taxas de juros podem impactar esse crescimento, dificultando ainda mais a vida financeira de quem já está na linha tênue entre a classe C e a classe D.
Outro ponto de atenção é a necessidade de políticas públicas que garantam que essa ascensão não seja apenas temporária. De nada adianta uma melhora de curto prazo se não houver estabilidade econômica no futuro.
A boa notícia é que, com uma população economicamente mais ativa, o país também se beneficia. Mas, claro, ainda há um longo caminho pela frente. O desafio agora é garantir que essa melhoria não seja apenas uma fase passageira, mas sim um reflexo de um Brasil com mais oportunidades para todos.
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