Pix Automático é lançado pelo BC com promessa de praticidade

O Banco Central (BC) lançou nesta terça-feira, em São Paulo, o Pix Automático, uma nova funcionalidade que permitirá o pagamento de despesas recorrentes de forma prática. Através dessa modalidade, será possível agendar pagamentos de despesas recorrentes, como: contas de luz, mensalidades escolares, academia, serviços de streaming e mais.

Além disso, o grande destaque para essa funcionalidade é que o usuário além de agendar os pagamentos, não precisará repetir a autorização de cobrança.

Como vai funcionar?

Na prática, o consumidor faz uma autorização única para o pagamento recorrente, definindo regras como valor máximo por cobrança. A cada novo ciclo de cobrança, a empresa envia solicitação ao banco do pagador, que agenda o pagamento e notifica o cliente previamente, permitindo que ele confira os valores, e caso queira cancelar a operação antes da data programada será possível.

Benefícios para consumidores e empresas

Segundo o BC, o Pix Automático oferece três grandes vantagens ao consumidor:

• Comodidade: pagamentos automáticos sem necessidade se ação contínua;
• Facilidade: autorização única, com validade indefinida;
• Controle: possibilidade de estabelecer limites por cobrança e cancelar o serviço a qualquer momento.

Para as empresas, o novo modelo promete reduzir os custos com cobranças, já que elimina a necessidade de convênios bilaterais, comuns nos débitos automáticos atuais. Além disso, a expectativa é de que o nível de inadimplência diminua, uma vez que os valores ficam programados diretamente na conta do cliente.

Além do mais, segundo o presidente do BC cerca de 60 milhões de brasileiros não possuem cartão de crédito, e agora poderão acessar mais serviços por meio do Pix Automático.

A nova modalidade começa a ser disponibilizada no dia 16 de junho, inicialmente com pessoas físicas como pagadoras e empresas como recebedoras. O Banco do Brasil foi a primeira instituição a implementar o Pix Automático, ainda no final de maio, como parte do projeto-piloto.

Desde sua criação, o Pix tem ganhado cada vez mais protagonismo no sistema financeiro nacional. Só em 2024, o sistema movimentou mais de R$ 26 trilhões em transações, consolidando-se como o principal meio de pagamento eletrônico do país.

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