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5 Anos de PIX: Como o pagamento dominou as transações no Brasil
Em 16 de novembro de 2020, o Banco Central (BC) lançou o Pix e mudou para sempre a forma como os brasileiros lidam com dinheiro. Cinco anos depois, o sistema não apenas ultrapassou o dinheiro físico, como se tornou o método de pagamento preferido em todo o Brasil.
A velocidade dessa transformação impressiona: em tempo recorde, mais de 63% da população adotou a ferramenta no dia a dia, consolidando uma revolução digital sem precedentes na economia brasileira.
Do essencial ao cotidiano: a trajetória do Pix
Nos primeiros meses de existência, o Pix era usado principalmente para pagar contas básicas. Água, luz, telefone e impostos migraram rapidamente para o sistema instantâneo, mas foi só o começo. Em pouco tempo, a ferramenta dominou setores inteiros: apps de corridas como Uber e 99, pedidos no iFood e compras em lojas virtuais todas passaram a aceitar o Pix.
Os números comprovam essa expansão meteórica. Segundo o Banco Central, o volume financeiro saltou de R$ 17 trilhões em 2023 para impressionantes R$ 26 trilhões em 2024. Isso representa um crescimento de 54% em apenas um ano. A quantidade de operações acompanhou o ritmo: foram 63,51 bilhões de transações realizadas em 2024.
A gratuidade para pessoas físicas pesou muito nessa escolha. Transferir dinheiro a qualquer hora, sem pagar nada e com o valor caindo na conta em segundos, eliminou barreiras que existiam há décadas. A disponibilidade 24 horas por dia, sete dias por semana, incluindo finais de semana e feriados, selou de vez a preferência dos brasileiros.
A revolução dos micropagamentos: Pix funciona até com R$ 1
Uma das maiores inovações do Pix foi democratizar os pagamentos de valores baixíssimos. Diferente do cartão, que cobra taxas das maquininhas, e do dinheiro físico, que exige troco, o Pix permite transações de qualquer valor sem complicação (até mesmo de R$ 0,01, embora ninguém o faça).
Pagar R$ 2 no pão da padaria, transferir R$ 5 para dividir o cafézinho ou fazer compras rápidas de R$ 8 no mercado se tornou ainda mais prático. Dados do Banco Central consolidados de 2024 mostram que metade de todas as transações via Pix naquele ano teve valor inferior a R$ 39.
No ambiente digital, os micro-pagamentos ganharam ainda mais força. Recargas mínimas de R$ 1 em carteiras digitais permitem comprar créditos em jogos online como o EA FC 26, melhorando os times virtuais. Até mesmo cassinos online já aceitam depósitos mínimos de R$ 1. Assim, dá para apostar em títulos como o jogo Mines, em que o jogador escolhe, a cada rodada, uma de 25 casas para revelar o resultado oculto.
A possibilidade de realizar transações de qualquer valor, sem taxas e com agilidade, democratizou o acesso a produtos e serviços digitais, consolidando o Pix como uma ferramenta de inclusão financeira na prática.
Em apenas cinco anos, o Pix transformou completamente os hábitos financeiros dos brasileiros. Hoje, é difícil imaginar a vida do brasileiro sem utilizar esse método para fazer qualquer tipo de pagamento no dia a dia. A inovação do Banco Central modernizou a economia e se consolidou como parte indispensável do cotidiano nacional.
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