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Contador do crime atua em empresa com R$ 26,6 milhões em contratos: entenda o caso

Um contador identificado como Tércio Moacir Brandino, de 62 anos, foi apontado como “contador do crime” em uma operação conjunta do Ministério Público de Mato Grosso do Sul (MPMS) e da Polícia Civil, deflagrada na última semana. Brandino é suspeito de atuar em um esquema de fraude em licitações e lavagem de dinheiro na Prefeitura de Sidrolândia, a 71 km de Campo Grande.
O contador Tércio Moacir Brandino, em 2022 simulou a própria morte para fugir da polícia, foi condenado a seis anos, oito meses e 26 dias de prisão em regime fechado por ajudar organização criminosa a dar o golpe na compra e aluguel de máquinas pesadas.

Empresas fantasmas e laranjas:
A investigação, denominada Operação Tromper 3, apura que Brandino era responsável pela gestão contábil e financeira de diversas empresas fantasmas e laranjas utilizadas para vencer licitações na prefeitura. As empresas, em nome de testas de ferro, teriam recebido R$ 26,6 milhões em contratos com o município, um valor 52 vezes superior ao capital social da principal empresa envolvida no esquema, a GC Obras e Pavimentação Asfáltica, que era de apenas R$ 500 mil.
Superfaturamento e desvio de recursos:
Segundo o MPMS, os contratos vencidos pelas empresas de Brandino eram superfaturados e os recursos públicos desviados para contas das empresas e de laranjas. As investigações apontam ainda que o dinheiro desviado era utilizado para financiar outras atividades criminosas e para pagar propina a agentes públicos.
Histórico de envolvimento com crimes:
Tércio Moacir Brandino não é um nome novo para as autoridades. Ele já havia sido investigado em outras operações, como a Lama Asfáltica, deflagrada pela Polícia Federal em 2015. Naquela ocasião, Brandino era suspeito de ter participado de um esquema de desvio de recursos públicos em obras do governo estadual de Mato Grosso do Sul.
Prisão preventiva:
Diante das novas denúncias, Brandino foi preso preventivamente na Operação Tromper 3. Ele responde por crimes como fraude em licitação, lavagem de dinheiro, organização criminosa e falsidade ideológica.
O que o caso revela:
O caso do “contador do crime” em Sidrolândia é um triste exemplo da corrupção enraizada em muitos órgãos públicos brasileiros. As fraudes em licitações e o desvio de recursos públicos são crimes que causam um enorme prejuízo para a sociedade, não apenas pela perda de dinheiro, mas também pela precarização dos serviços públicos e pela impunidade dos criminosos.
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