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Terceiro setor e o eSocial

Autor: Ricardo de Freitas

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Mais uma fase da implantação do eSocial foi iniciada no País, e agora, as empresas privadas com Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ) são obrigadas a aderir ao sistema. Neste grupo estão inseridas também as Organizações da Sociedade Civil (OSCs). Implantado de forma escalonada em cinco etapas, o eSocial é uma plataforma digital criada para unificar e padronizar em um único sistema as informações de todos os trabalhadores do País, incluindo os eventos previdenciários, trabalhistas, de segurança e saúde do empregado, além dos dados das organizações que possuem Certificado de Entidade Beneficente e Assistência Social (Cebas).

https://www.jornalcontabil.com.br/noticia/como-constituir-uma-sociedade-limitada-ltda-confira-passo-a-passo/

A plataforma é mais um módulo do Sistema Público de Escrituração Digital (SPED), uma fonte de acompanhamento que transmite informações das empresas aos órgãos fiscalizadores, como a Receita Federal, para rastrear dados em pouco tempo, com o uso de grandes sistemas de processamento. Essas ferramentas tecnológicas impõem uma nova cultura no fluxo de informações, o que implica em mudanças disciplinares e de procedimentos nas instituições privadas com e sem fins lucrativos. Para estas, o desafio em muitos casos é bem maior.

Não se adequar à nova realidade pode acarretar em pesadas multas, que geram perdas financeiras e comprometem o alcance do trabalho social. Isso exige que as OSCs repensem seu modelo organizacional. É necessário que as entidades do terceiro setor usem ferramentas de governança, contabilidade e transparência, aliadas no atingimento de metas e no envio correto das informações junto a plataformas, como o eSocial.

Socorro Cândido
Contadora – Com Diário do Nordeste

 

Ricardo de Freitas não é apenas o CEO e Jornalista do Portal Jornal Contábil, mas também possui uma sólida trajetória como principal executivo e consultor de grandes empresas de software no Brasil. Sua experiência no setor de tecnologia, adquirida até 2013, o proporcionou uma visão estratégica sobre as necessidades e desafios das empresas. Ainda em 2010, demonstrou sua expertise em comunicação e negócios ao lançar com sucesso o livro "A Revolução de Marketing para Empresas de Contabilidade", uma obra que se tornou referência para o setor contábil em busca de novas abordagens de marketing e relacionamento com clientes. Sua liderança no Jornal Contábil, portanto, é enriquecida por uma compreensão multifacetada do mundo empresarial, unindo tecnologia, gestão e comunicação estratégica.

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