Economia
Previsões do mercado para inflação e juros: o que diz o Focus da semana
Foi divulgado nesta segunda-feira (17) pelo Banco Central (BC) o Boletim Focus, uma pesquisa que apresenta as expectativas acerca dos principais indicadores econômicos. A estimativa do mercado financeiro para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) apresentou uma queda, passando de 4,55% para 4,46% , alcançando o intervalo da meta de inflação.
A meta de inflação é de 3%, com tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Para os próximos anos, as projeções seguem estáveis: 4,2% em 2026, 3,8% em 2027 e 3,5% em 2028.
Mesmo com esse alívio, a inflação acumulada em 12 meses é de 4,68%, onde ainda se mantém acima do teto da meta, estabelecido pelo Conselho Monetário Nacional (CMN).
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Selic
A Selic prossegue definida em 15% neste ano de 2025 e a expectativa é que caia para 12,25% no fim de 2026. Já para os dois anos seguintes (2027 e 2028), a previsão é de que seja reduzida ainda mais, alcançando 10,5% e 10% respectivamente.
Apesar disso, os analistas não descartam a possibilidade de um novo aumento na taxa de juros caso necessário. O BC reforçou que o momento é de cautela, especialmente diante das decisões de política monetária nos Estados Unidos.
A Selic elevada ainda tem impacto no dia a dia. Com o crédito caro, famílias tendem a consumir menos e empresas adiam investimentos, o que desacelera a atividade econômica.
PIB
A estimativa para o Produto Interno Bruto permaneceu em 2,16% neste ano de 2025. Enquanto, para os anos seguintes as expectativas são:
- Projeção de 1,78% para 2026;
- Projeção de 1,88% para 2027;
- Projeção de 2% para 2028.
A economia brasileira cresceu 0,4% no segundo trimestre do ano, em especial devido ao crescimento na área de serviços e indústria.
O cenário atual se mostra de cautela. A política fiscal, o comportamento do câmbio e as decisões do Federal Reserve devem continuar influenciando as próximas leituras do Focus. Por ora, o mercado mantém uma visão cautelosa, mas com sinais de que o processo de desinflação segue no caminho esperado.
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